quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Mensagem de Final de Ano - Cor da Esperança - Diego Torres

Pessoal desejo a todos vocês um ótimo ano de 2011 que cada um de nós possamos realizar pelo menos um pouco daquilo que acreditamos e que sonhamos, quero como último post deixar a letra dessa música que é tão bonita e especial, com cada um de nós pintando o rosto com a Cor da Esperança.
 
Sei,tá nos teus olhos,é só te olhar,
Que estás cansado de andar e andar,
De caminhar sem nunca chegar a nenhum lugar...

Sei, todas as janelas podem se abrir,
Para mudar só depende de ti,
Te ajudará,a valer a pena uma vez mais...

Saber que se pode,querer que aconteça,
Esquecer os medos,joga-los pra fora,
Pintar sua cara com a cor da ESPERANÇA,
Tentar o futuro com o coração.

É melhor perde-se que nunca se achar,
Melhor tentar,que deixar de tentar,
Você vai ver que não é tão fácil começar...

Sei que o impossivel se pode mudar,
E que a tristeza um dia irá,
E assim será, a vida muda e mudará.

sentirás que tua alma voa,
por cantar uma vez mais:
Vale mais poder brilhar
Que só buscar ver o Sol.

Feliz 2011... pense que se não fez nada de importane na década que passou que tal fazer nessa que começa.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sônia Braga - Bicho do Paraná

Biografia
Sônia Maria Campos Braga (Maringá, 8 de junho de 1950) é uma atriz brasileira.Filha de Hélio Fernando

Ferraz Braga e Maria Braga Jaci Campos, figurinista natural de Tupã, é irmã de Júlio, Ana e Hélio e tia de Alice Braga, também atriz.

Sônia Braga estreou na carreira artística aos 18 anos, na peça teatral Hair, da qual foi a grande estrela.
No cinema protagonizou importantes filmes, como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Eu Te Amo e A Dama do Lotação. Na televisão, um de seus primeiros trabalhos foi na versão brasileira do programa educativo infantil Vila Sésamo (Sesame Street), em que interpretava a professora Ana Maria, mas seus maiores sucessos foram as telenovelas Gabriela e Dancin' Days.

A partir de 1985 foi viver nos Estados Unidos da América onde atuou em filmes e programas de televisão, tendo participado da famosa série norte-americana Sex and the City.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Stelinha Egg - Bicho do Paraná

Ontem a noite ao passear pelos canais de televisão me deparei com a Margareth Makiolke, integrante do grupo Viola Quebrada, cantando na TV Educativa por pensar que se tratava de de uma apresentação do grupo continuei assistindo e para minha surpresa não se tratava da apresentação do grupo e sim ela com outras cantoras faziam uma homenagem a uma cantora que conhecia apenas de nome Stelinha Egg e a conhecia apenas porque o seu Clovis da loja de discos tirou cópias recentemente de encartes de discos dessa cantora.

Ao longo do programa fui descobrindo que se tratava de uma cantora paranaense que alcançou projeção Nacional ao lado das grandes divas da MPB ao longo da década de 50 e 60 e para não perder esse bonde da história coloco aqui um pouco da sua história:

18/7/1914 Curitiba, PR
17/6/1991 Curitiba, PR

Cantora. Compositora. Atriz.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cinemascope

Galera encontrei um blog muito legal chamado Cinemascope. Nela o autor do Blog o Netto faz caricaturas de grandes nomes do cinema e com uma pequena biografia do homenageado, vale muito a pena.

http://cinemascopeblog.blogspot.com/

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dois Negros ou melhor três, pensando bem 4… na verdade foram tantos

Ontem, sempre o domingo, após uma corrida muito bacana de Stock Car na TV, o esporte espetacular passou uma matéria muito bacana sobre a homenagem que o exército fez ao Rei do Futebol, o senhor Edson Arantes do Nascimento, ou para ficar mais fácil Pelé.
Foi como disse uma matéria muito bacana, porque ressaltou o Pelé como um mensageiro da Paz, ou melhor como um soldado da Paz. Um homem que foi capaz de parar duas guerras civis para que por alguns momentos homens, soldados (talvez sem consciência, ou cientes de sua responsabilidade, ou ainda apenas obedecendo ordens) voltassem a ter sonhos de meninos. Na outra conseguiu com que cristão, mulçumanos e judeus sentassem-se lado a lado nas arquibancadas de um estádio, talvez até confraternizando-se como velhos amigos e irmãos que não se encontravam há muitos anos.
Muito bonito que me fez lembrar logo de imediato do grande Mohamed Ali o homem que também parou um guerra e fez um país se render ao esporte.

Invictus

Autor: William E Henley
Tradutor: André C S Masini
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dirceu – Bicho do Paraná

Dirceu José Guimarães, mais conhecido como Dirceu (Curitiba, 15 de junho de 1952Rio de Janeiro, 15 de setembro de 1995), foi um futebolista brasileiro que atuava como ponta-esquerda e meia.
Dirceu foi um dos principais jogadores da Seleção Brasileira de Futebol na décadas de 1970 e 1980, com três Copas do Mundo e uma Olimpíada.
Na copa de 1978 foi eleito o terceiro melhor jogador do mundo.
Com um preparo físico impecável, corria por todo o campo durante todo o jogo, fechando todos os espaços, perseguindo os adversários e colocando velocidade nas jogadas. Sua técnica e habilidade lhe renderam o apelido de "formiguinha".
Apesar de toda esta garra e determinação, após 25 anos encerrou sua carreira sem receber nenhum cartão vermelho.
Carreira
Nos anos 1960 inicia sua carreira no infantil do Coritiba.
Mais tarde, lançado por Filpo Núñez faz sua estréia no profissional.
Sua primeira grande oportunidade surgiu com o Botafogo. Apesar de nenhum título conquistado, se destacou na equipe o que garantiu sua convocação para Copa de 1974.
Em 1975 o Fluminense começa a formar o time mais técnico de todos os tempos.
Junto com craques como Rivelino, Carlos Alberto Torres, Paulo Cesar Caju entre outros, fez parte da famosa "Máquina Tricolor", considerada imbatível, consagrando-se Bi-Campeão Estadual.
Em 1977, o presidente do Fluminense inventa o "troca-troca", através do qual Dirceu vai para o Vasco da Gama.

César Lattes – Bicho do Paraná

Cesare Mansueto Giulio Lattes, mais conhecido simplesmente como César Lattes, (Curitiba, 11 de julho de 1924Campinas, 8 de março de 2005) foi um físico brasileiro, co-descobridor do méson pi.
Nasceu em uma família de judeus italianos imigrantes em Curitiba, estado do Paraná no Sul do Brasil. Fez os seus primeiros estudos naquela cidade e em São Paulo, vindo a graduar-se na Universidade de São Paulo, formando-se em 1943, em Matemática e Física.
Lattes fazia parte de um grupo inicial de brilhantes jovens físicos brasileiros que foram trabalhar com professores europeus como Gleb Wataghin (1899-1986) e Giuseppe Occhialini (1907-1993). Lattes foi considerado o mais brilhante destes e foi descoberto, ainda muito jovem, como um pesquisador de campo. Seus colegas, que também se tornaram importantes cientistas brasileiros, foram Oscar Sala, Mário Schenberg, Roberto Salmeron, Marcelo Damy de Souza Santos e Jayme Tiomno. Com a idade de 23 anos, ele foi um dos fundadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas no Rio de Janeiro.
De 1947 a 1948, Lattes começou a sua principal linha de pesquisa, pelo estudo dos raios cósmicos, os quais foram descobertos em 1932 pelo físico estadunidense Carl David Anderson. Ele preparou um laboratório a mais de 5.000 metros de altitude em Chacaltaya, uma montanha dos Andes, na Bolívia, empregando chapas fotográficas para registrar os raios cósmicos.

domingo, 26 de setembro de 2010

Pequena Lembrança aos 25 Anos do JUC

Hoje o grupo de jovens que iniciei minha caminhada comemorou 25 anos de caminhada, houve uma missa que infelizmente não pude ir, e também o encerramento do 18º encontro do JUC. Deve ter sido com certeza uma missa muito bonita mesmo, os encerramentos de encontro do JUC são memoráveis.

E essas celebrações são bem bacanas pelo fato de fazer memória de tantos momentos importantes na minha vida e de todos os Jucaios. E hoje mais ainda pude durante o dia recordar várias dessas lembranças e em especial dos amigos e companheiros de caminhada.

E de todos, e aqui incluo principalmente aqueles que tive a felicidade de conhecer acho que dois merecem uma atenção especial o Fabiano (Cascão) e o Bueno (Ricardo), acredito que sem a liderança desses dois o JUC não teria chegado a festa dessa noite, pois nos anos mais difíceis da caminhada do grupo, eles juntos com tantos outros seguraram a peteca do grupo e não deixaram a chama se apagar.

Acho que nunca tive a oportunidade de falar isso para eles mas a esses dois grandes Jucaios hoje o meu obrigado.

E além dos dois gostaria de homenagear a todos os outros Jucaios desde o inicio até os novos que nesse final de semana passaram a ser uma velinha (o símbolo do JUC é uma vela, todos os que participaram do grupo em algum momento tornam-se velas que tem como missão levar essa luz (chama) a outros jovens), por isso dedico o texto do Eduardo Galeano abaixo a todos nós que fizemos e faremos parte dessa história.

Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus.
Quando voltou, contou. Disse que que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos uma mar de fogueirinhas.
- O mundo é isso – revelou – Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas.
Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
                                                             Eduardo Galeano – O Livro dos Abraços

Aos jovens hoje que participam e venham a participar do grupo meus parabéns e continuem sempre firmes na caminhada, aos que participaram meu muito obrigado por terem tornado minha vida mais significativa.

Com nostalgia dos velhos e diferentes tempos.

Aureo

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Quando você não tem nada para escrever, Não escreva.

Tédio criativo… só tenho trabalhado… muito trabalho mesmo… e eu aqui enchendo o saco de vocês com minhas lamentações… poderia ter parado no título… e já seria ótimo… mas não… não sigo o meu próprio título… e fico enchendo de linguiça um espaço que com certeza poderia ser melhor aproveitado… mas como no caso do papel… aqui também se aceita tudo… pena que essa tela não pode se revoltar… já pensaram o bem que faria a humanidade… uma revolução das telas de computador… ou dos teclados… ou de todos os periféricos de informática… revoltando-se contra pessoas como eu que maltratam suas existências… ou as obrigam a fazer coisas como essa… acho que vou criar uma campanha… abaixo o maltrato das telas de computadores e dos editores de texto que tem que aceitar tudo… que pior ainda… além de aceitarem… tem que nos ajudar na pontuação… só porque matamos as aulas de português… a fina flor do lácio… nas palavras do poeta…
bom agora a m…. já esta feita… está aí… quem quiser leia… quem não quiser… também vai ter que ler… pois com certeza você chegou até aqui… e agora esta rindo de você mesmo… e se praguejando por ter começado a ler… mas não fique triste… pois você daqui há alguns segundos mudará de blog… na maior alegria… pior será a tela do meu computador que ficará traumatizada para sempre… e o pior sem poder reclamar…

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Sol de Primavera

Composição: Beto Guedes e Ronaldo Bastos

Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez...

Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar...

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer...

Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender
Aprender...

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer...

Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cór
Só nos resta aprender
Aprender...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Carta Testamento – Getúlio Vargas

Eu sei que você sabe que trata-se de uma carta, mas se prestar bem atenção vai ver que ela foi escrita para ser lida do alto de um palanque.

"Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.

    Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.

    Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.

    Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.

    Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.

    E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História."

(Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)

Banda Blindagem – Bichos do Paraná

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No final dos de anos de 1970 o Brasil sofre uma pequena transformação musical quando o rock começa a se sobressair ou ter mais destaque no meio artístico musical e é neste contexto que surge, em Curitiba, a Banda Blindagem, a legítima representante paranaense da grande onda que se espalhava pelo planeta.
Em 1977 a banda já existia e sua formação, em pequenas apresentações era:
  • Alberto Rodriguez (guitarra);
Com esta formação a banda cresceu e passou a se apresentar em festivais, clubes, ginásios, concursos, parque e praças com um verdadeiro rock agressivo e performático e de maneira compromissada com o trabalho. Isto a partir de 1978.
Suas principais apresentações neste período foram nos festivais de Águas Claras e Camburock.
Ainda no crepúsculo dos anos 70, Ivo Rodrigues começa uma parceria com a banda, fazendo alguns shows e criando letras e músicas para a Blindagem em parceria com Paulo Leminski. Esta parceria ficou conhecida como "Ivo e Blindagem", pois o mesmo era de outra banda.
A entrada de Ivo Rodrigues na banda ocorreu no show intitulado "Adeus 70" ocorrido no ginásio Palácio de Cristal do Círculo Militar do Paraná em 1979. Junto com Ivo também entra para a banda Paulo Teixeira (guitarra) e sai o guitarrista Stochero.

Calendário da LBFA (Liga Brasileira de Futebol Americano) 2010

Liga Brasileira anuncia calendário 2010

A Liga Brasileira de Futebol Americano (LBFA) anunciou nessa sexta-feira o calendário de jogos da temporada 2010. O campeonato contará com 14 times e 4 divisões.

Serão 6 times a mais do que no ano passado, o Rio de Janeiro Imperadores, campeão de 2009 fará o jogo de estréia contra o novato Minas Locomotiva. O vice campeão São Paulo Storm só estréia na Semana 3 contra o Brusque Admirals.

CONFERÊNCIA NORTE

  • Divisão Verde: Cuiabá Arsenal, Tubarões do Cerrado e Corinthians Steamrollers.
  • Divisão Amarela: Rio de Janeiro Imperadores, Sorocaba Vipers e Minas Locomotiva.

CONFERÊNCIA SUL

  • Divisão Azul: Barigui Crocodiles, Joinville Gladiators, Timbó Rhinos e Porto Alegre Pumpkins.
  • Divisão Branca: São Paulo Storm, Curitiba Brown Spiders, Brusque Admirals e Foz Black Sharks.

POR SEMANA

SEMANA 1 (24/07)

  • Locomotiva @ Imperadores [Div. Amarela]

SEMANA 2 (31/07)

  • Corinthians @ Tubarões [Div. Verde]
  • Black Sharks @ Brown Spiders [Div. Branca]

SEMANA 3 (07/08)

  • Rhinos @ Crocodiles [Div. Azul]
  • Pumpkins @ Gladiators [Div. Azul]
  • Imperadores @ Vipers [Div. Amarela] [08/08]
  • Admirals @ Storm [Div. Branca] [08/08]

SEMANA 4 (14/08)

  • Tubarões @ Arsenal [Div. Verde] [15/08]

SEMANA 5 (21/08)

  • Vipers @ Locomotiva [Div. Amarela]
  • Brown Spiders @ Admirals [Div Azul]
  • Gladiators @ Rhinos [Div. Azul]
  • Storm @ Black Sharks [Div. Branca] [22/08]

SEMANA 6 (28/08)

  • Arsenal @ Corinthians [Div. Verde]
  • Crocodiles @ Pumpkins [Div. Amarela]

SEMANA 7 (04/09)

  • Brown Spiders @ Storm [Div. Branca]
  • Vipers @ Tubarões [Entre divisões] [05/09]
  • Black Sharks @ Admirals [Div. Branca] [05/09]

SEMANA 8 (11/09)

  • Imperadores @ Arsenal [Entre divisões] [07/09]
  • Locomotiva @ Corinthians [Entre divisões]
  • Gladiators @ Crocodiles [Div. Azul]

SEMANA 9 (18/09)

  • Rhinos @ Pumpkins [Div. Azul]
  • Brown Spiders @ Black Sharks [Div. Branca] [19/09]

SEMANA 10 (25/09)

  • Tubarões @ Locomotiva [Entre divisões]
  • Arsenal @ Vipers [Entre divisões]
  • Storm @ Admirals [Div. Branca] [26/09]
  • Corinthians @ Imperadores [Entre divisões] [26/09]

SEMANA 11 (02/10)

  • 1º turno das eleições – não haverá jogos

SEMANA 12 (09/10)

  • Corinthians @ Arsenal [Div. Verde]
  • Locomotiva @ Vipers [Div. Amarela]
  • Crocodiles @ Rhinos [Div. Branca]
  • Gladiators @ Pumpkins [Div. Branca]

SEMANA 13 (16/10)

  • Admirals @ Brown Spiders [Div. Branca]
  • Black Sharks @ Storm [Div. Branca] [17/10]

SEMANA 14 (23/10)

  • Tubarões @ Corinthians [Div. Verde]
  • Imperadores @ Locomotiva [Div. Amarela]
  • Rhinos @ Gladiators [Div. Azul]
  • Pumpkins @ Crocodiles [Div. Azul]

SEMANA 15 (30/10)

  • 2º turno das eleições – não haverá jogos

SEMANA 16 (06/10)

  • ENEM – não haverá jogos

SEMANA 17 (13/11)

  • Arsenal @ Tubarões [Div Verde]
  • Storm @ Brown Spiders [Div. Branca]
  • Pumpkins @ Rhinos [Div Azul]
  • Crocodiles @ Gladiators [Div. Azul]
  • Vipers @ Imperadores [Div. Amarela] [14/11]
  • Admirals @ Black Shark [Div. Branca] [14/11]

SEMANA 18 (20/11)

  • não haverá jogos

SEMANA 19 (27/11)

  • WILDCARD – Melhor 2o colocado da Conferência NORTE @ 1o colocado de pior campanha da Conferência NORTE
  • SEMI-FINAL 1 - 2o colocado da Divisão Branca  @ 1o colocado da Divisão Azul
  • SEMI-FINAL 2 – 2o colocado da Divisão Azul @ 1o colocado da Divisão Branca

SEMANA 20 (04/12)

  • FINAL DA CONFERÊNCIA NORTE – Vencedor do WILDCARD @ 1o colocado de melhor campanha da conferência NORTE
  • *FINAL DA CONFERÊNCIA SUL – Vencedor da SEMI-FINAL 1 @ Vencedor da SEMI-FINAL 2

*A equipe de melhor campanha terá direito a jogar em casa.

SEMANA 21 (11/12)

  • não haverá jogos

SEMANA 22 (18/12)

  • BRASIL BOWL - Campeão da CONFERÊNCIA NORTE x Campeão da CONFERÊNCIA SUL**

**Sede do jogo à definir

fonte: diarionfl.com

Jogos do Torneio Touchdown 2010

Calendário

21/08 - Rio de Janeiro @ Tritões-Cavaliers – Vila Velha, ES

28/08 - São José Istepôs @ Curitiba Hurricanes - Curitiba, PR

4/09 - PGPhantoms@ Jaraguá Breakers - Jaraguá do Sul, SC

11/09 - SP Spartans@ Rio de Janeiro Patriotas - Rio de Janeiro, RJ

18/09 - Curitiba Hurricanes@São José Istepôs - São José, SC

26/09 - Jaraguá Breakers@ PG Phantoms - Ponta Grossa, PR

2/10 - Tritões-Cavaliers @ São Paulo Spartans - São Paulo, SP

9/10 - Jaraguá Breakers@ Curitiba Hurricanes - Curitiba, PR

16/10 - Tritões- Cavaliers @ RJ Patriotas - Rio de Janeiro, RJ

24/10 - São José Istepôs @ PG Phantoms - Ponta Grossa, PR

30/10 - São Paulo Spartans@ Tritões-Cavaliers - Vila Velha, ES

6/11 - Curitiba Hurricanes @ Jaraguá Breakers - Jaraguá do Sul, SC

13/11 - Ponta Grossa Phantoms @ SJ Istepôs - São José, SC

20/11 - RJ Patriotas @ São Paulo Spartans - São Paulo, SP

27/11 - Semifinal I

28/11 - Semifinal II

11/12 - Final do Torneio Touchdown

Vitória Paranaense no Futebol Americano

No começo do jogo parecia que o Barigui Crocodiles jogando em casa dominaria a partida, mas o Timbó Rhinos reagiu no 2º tempo deixando o jogo emocionante no final.

Ainda no 1º quarto o running back Mullet (21) abriu o placar com uma corrida de 1 jarda e com a conversão do ponto extra de Kako (10), Crocodiles 7x0. 

Após algumas campanhas frustradas de ambos os times e com a defesa do Crocodiles não deixando a equipe do Rhinos avançar, o wide receiver Gutz (10) recebeu um passe curto e marcou correndo 40 jardas no final do 2º quarto. Crocodiles 14x0 .

Na volta do intervalo  o Rhinos voltou melhor e após um reverse bem feito (31 jardas) e uma falta pessoal da defesa Curitibana , André Passaes (43) marcou recebendo um passe curto. Conversão de 2 pontos com sucesso de Gazaniga (1). 14 x 8.

Logo na próxima campanha o quarterback do Crocodiles foi sacado e perdeu a bola recuperada pela defesa do Rhinos. Cinco jogadas depois, o running back Heissler (28) deixou o placar empatado após um touchdown de corrida. 

Com a possibilidade de passar na frente após o ponto extra o Rhinos vacilou errando o snap que foi recuperado por Delmer Zoschke que correu o campo todo marcando 2 pontos para o Crocodiles que agora vencia por 16 a 14.

Após algumas trocas de bolas, entra elas uma interceptação do defensive back Machado (31) do Crocodiles o time paranaense chegou mais uma vez a endzone com Ericson (45) já nos minutos finais da partida. Com mais uma conversão do kicker Kako final de jogo Crocodiles 23 x 14 Rhinos.

fonte: lbfa.com

domingo, 1 de agosto de 2010

Futebol Americano 2010 – No Brasil Of Course!

Olá Galera que gosta do Futebol Americano, igualmente àquele que é disputado no país de origem… A partir dessa semana passarei a postar aqui notícias sobre o Torneio Touchdown 2010 e também sobre sobre o campeonato da Liga Brasileira de Futebol Americano.
Antecipando algumas informações:
O TT 2010 inicia no dia 21/08/10 e o campeonato da Liga iniciou no dia 24/07/10.
Vamos torcer pelos times paranaenses nas duas competições!!!!!
Aquele Abraço!

O Caso Massa – Desagravo ao Barrichello Já!

Desde moleque sou fã de corridas de carro, principalmente Fórmula 1, pois sempre acreditei e continuo acreditando que ali estão os melhores pilotos do automobilismo mundial.
Claro que Senna para mim é o maior de todos os tempos, pois foi quem acompanhei e aprendi a torcer.
Sinceramente nunca gostei do Massa, é um ótimo piloto mas vi o Barrichello fazer coisas maravilhosas ao longo de sua carreira, logo acredito ser ele melhor que o piloto ferrarista.
Acredito também que a imprensa brasileira deveria depois do acontecido, fazer um ato de desagravo para o Rubinho, pois foi comprovado que nunca teve uma chance real dentro da Ferrari quando companheiro de Schumacher. Barrichello sempre foi o segundo piloto, embora acreditasse estar em igualdade de condições com o companheiro.
Hoje o pé de chinelo é outro (Massa) embora a equipe seja a mesma, no momento que Massa deixou Alonso passar, tudo que foi falado até então de Rubinho deveria ser jogado ao lixo, como disse anteriormente a própria imprensa brasileira deveria vir a público pedir desculpa em não reconhecer o grande piloto que é Rubens, fazendo jus a todos esses anos em que ele esta na fórmula 1. Valorizando suas vitórias, foram poucas é verdade, mas todas foram conseguidas com muita propriedade e muita raça, mostrando toda a capacidade dele.
Ninguém fica tanto tempo na fórmula 1 sem ser realmente bom, ele nunca vai ser campeão do mundo (minha opinião), com certeza ficará ali no segundo degrau junto com tantos outros pilotos que fizeram história na categoria.
Sobre Massa é um bom piloto, talvez seja campeão do mundo, e não merecia a exemplo de Rubinho o que aconteceu, embora entenda que a disputa de equipes seja mais importante que a disputa dos pilotos, são eles que quase se matam dirigindo a 300 km/h por cerca de quase duas horas, por isso deveriam ser respeitados pelas suas equipes e deveriam ser eles os verdadeiros protagonistas.
Infelizmente entramos em um momento em que o piloto é algo secundário em uma corrida de fórmula 1, e os engenheiros e chefes de equipe ocupam um espaço maior durante as corridas, mas esse é um assunto para outro post…

Para reforçar um vídeo do youtube da ultrapassagem na corrida de hoje, uma justa homenagem aos 25 anos da prova de Hungaroring, e com certeza também uma justa homenagem aos grandes pilotos que ali correram…

endereço vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=PcoR4B_a3VA

Aquele Abraço!

Coxa Campeão Brasileiro – Maior Lembrança

Hoje fazem 25 anos da conquista do título de campeão brasileiro pelo Coritiba, o jogo que começou no dia 31/07 as 9:30 e terminou nas primeiras horas do dia 01/08. Nos primeiros 90 minutos o jogo terminou empatado com um gol para cada lado, na prorrogação placar oxo (0x0), nos pênaltis o Coxa sendo campeão.
Lembro do jogo mais ou menos, tinha apenas 9 anos, lembro bem da decisão por pênaltis e da festa que meu pai fez saindo apenas de pijama para fora de casa e os vizinhos da frente saindo também para comemorar. Afinal eram as duas únicas casas coxas da rua. Foi muito bacana mas logo fui dormir, naquele momento não entendia ainda a dimensão daquilo, afinal estava apenas começando a conhecer o futebol, não era um torcedor passional até o momento. Vim a ser torcedor de verdade a partir do dia seguinte.
Mas essa ainda não é a maior lembrança, a maior lembrança daquele título foi o meu primeiro jogo noturno, na semifinal com o Atlético Mineiro.
Jogo a noite, Couto Pereira lotado, eu estudava de manhã nessa época e passei a tarde picando papel porque meu pai disse que iríamos fazer a maior festa no estádio. Na chegada o policial queria embaçar do pacote com papel picado, mas revistou e sem problemas entrei, eram outros tempos podia-se ir tranquilamente aos estádios. Aquela multidão a noite as luzes acesas, fiquei maravilhado, afinal imaginem uma criança pequena entrando em um estádio lotado e com suas luzes acesas, é lindo até hoje!
O segundo momento emocionante foi quando o time entrou em campo, foi muito divertido jogar aquele papel todo para cima, tinha um tio meu junto com a gente nesse dia, o Jaciel na época torcedor do Colorado (hoje Paraná Clube) também fazendo festa (tiro sarro dele até hoje, sempre que ele foi no estádio ver o coxa jogar, o coxa ganhou), meu pai, tio Marcos e todo mundo.
Não sei em que momento a luz apagou no estádio, deu pane nos refletores e outro momento muito lindo, fico arrepiado só de lembrar, as pessoas começaram a acender seus isqueiros, na época nem pensar celular, aquele monte de pequenas chamas (agora escrevendo entendo o poema de Eduardo Galeano – as pessoas são como chamas), só quem foi em um estádio e viu isso pode entender, mas vamos lá… feche os olhos e imaginem um grande estádio com todas as luzes apagadas e de repente começam a pipocar aqui e ali pequenas luzes que acendem e apagam como vagalumes. Lindo não.
Mas vamos a parte engraçada do jogo depois de ter visto tudo isso lá pelas 10 e pouco, o moleque aqui começou a sentir sono e encher o saco do seu Osvaldo (meu pai) dizendo que queria ir embora, meu pai com toda paciência do mundo me levou embora, demoramos uns 10 minutos ainda para sair do estádio, ao chegarmos (segundo meu pai eu já estava dormindo em pé, embora estivesse caminhando) em frente a igreja do Perpetuo Socorro - para quem não conhece fica em frente ao estádio, a torcida explode em gritos dentro do Couto Pereira. Coritiba 1X0. Dai meu pai me cobra isso até hoje.
Com certeza é minha maior lembrança de um jogo de futebol e da conquista do título de 85. Vou levar essa para o resto da minha vida, como uma daquelas histórias do futebol que a gente conta de tempos em tempos.
Na semana seguinte o Coritiba empatou no Mineirão sem gols, embora os atleticanos reclamem de uma bola defendida pelo grande Rafael Camarota em cima da linha. 
Para matar a saudade daquela conquista um foto do time campeão Brasileiro de 85 na partida final com o Bangu.

Coritiba Campeão Brasileiro

fonte foto: Gazeta do Povo 01/08/10 Caderno de Esportes

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O Valor da Amizade

Para os grandes amigos da vida, principalmente aqueles que marcaram minha vida… ou seja todos… porque carrego um pouco do que aprendi com cada um de vocês… e se sou o que sou… é graças a cada um de vocês… Obrigado!

E como diria aquele locutor de rádio… Para vocês uma canção!

Amizade Sincera

Composição: Renato Teixeira

A amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua
Amigo
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raros
Não há nada melhor do que um grande amigo

XIXI NAS ESTRELAS

(Guilherme Arantes/Paulo Leminski - Pirlimpimpim 2)

Lá vem eles com suas bandeiras

Suas armas e outras asneiras

Esses homens pássaros do espaço

Será que eles vem só pra ver

Ou será que vem pra brigar

Se for pra brigar vão se ver comigo

Ponho todos de castigo

Se eles pensam que podem

Fazer aqui em cima

O que fazem na terra

Estão redondamente enganados

Aqui é o jardim do céu

Quem foi que disse

Que eles podem vir aqui

Nas estrelas fazer xixi ,xixi ..

Tomem muito cuidado

Que esse sol é uma rosa

Que esse azul é um gramado

Que essa lua é uma flor

Na madrugada

Quem foi que disse

Que eles podem vir aqui?

Nas estrelas fazer xixi, xixi...

CIRCO PIRADO

(Guilherme Arantes/Paulo Leminski - Disco Pirlimpimpim 2)



O mundo virou um picadeiro

O verdadeiro circo pirado e muito engraçado em conhecer

Aqui você pode ser tudo

Equilibrista, Contorcionista, um grande artista

Basta querer ser corajoso

Voar alto no trapézio

Ser homem bala no céu

Ser domador de leões

Ser bamba na corda bamba

Dar cambalhotas pra trás

Saltar por dentro do fogo

Fazer o que ninguém faz

O circo é assim e tudo é capaz

Basta querer e nada mais

O circo é assim e tudo é capaz

Basta querer e nada mais

CADÊ VOCÊS?

Letra de Paulo Leminski e Música de Guilherme Arantes gravada no disco Pirlimpimpin 2.


Quando eu sonho
eu ponho esse sonho
onde o sonho tem que estar
Brasil
Quando eu sonho eu venho
e ponho meu sonho neste lugar
Aqui
Ô de casa
quem foi tem q voltar já já
Vem cá vida boa
Pra dizer que não acaba
Meu doce de coco
Meu pé de maracujaca
Meu jabuti goiaba
Cadê vocês?
Cadê vocês?
Cadê?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Povo - Eça de Queiroz

Há no mundo uma raça de homens com instintos sagrados e luminosos, com divinas bondades do coração, com uma inteligência serena e lúcida, com dedicações profundas, cheias de amor pelo trabalho e de adoração pelo bem, que sofrem, e se lamentam em vão.

Estes homens são o Povo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Verdura – Paulo Leminski e Caetano Veloso

De repente
me lembro do verde
da cor verde
a mais verde que existe
a cor mais alegre
a cor mais triste
o verde que vestes
o verde que vestiste
o dia em que te vi
o dia em que me viste

De repente
vendi meus filhos
a uma família americana
eles têm carro
eles têm grana
eles têm casa
a grama é bacana
só assim eles podem voltar
e pegar um sol em Copacabana

Leminski – Bicho do Paraná

Paulo Leminski Filho (Curitiba, 24 de agosto de 1944 — Curitiba, 7 de junho de 1989) foi um escritor, poeta, tradutor e professor brasileiro. Era, também, faixa-preta de judô.
Filho de Paulo Leminski e Áurea Pereira Mendes. Mestiço de pai polonês com mãe negra, Paulo Leminski Filho sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais, trocadilhos, ou brincando com ditados populares.

Em 1958, aos catorze anos, foi para o Mosteiro de São Bento em São Paulo e lá ficou o ano inteiro.

sábado, 24 de julho de 2010

Brasil Poeira

Quem canta espanta seus males se diz

Quem planta é quem colhe é quem finca raiz
                                      
Brasil Poeira - Almir Sater e Renato Teixeira

Cidadão

Engraçado como certas canções são eternas e toda vez que a gente ouve ou lê a letra, nos traz lembranças, nos mostram um novo olhar, estava indo para Joinville hoje e escutei no carro essa música, muito bacana e linda. Para quem não conhece vale a pena dar um procurada na rede.
Ouvi hoje ela cantada pelo grande Zé Geraldo, mas você encontra vários outros grandes cantores interpretando essa canção. O Silvio Brito foi o primeiro que explodiu nas rádios com essa música.

Cidadão

Compositor - Lucio Barbosa
Tá vendo aquele edifício moço?
Ajudei a levantar
Foi um tempo de aflição
Eram quatro condução
Duas pra ir, duas pra voltar
Hoje depois dele pronto
Olho pra cima e fico tonto
Mas me chega um cidadão
E me diz desconfiado, tu tá aí admirado
Ou tá querendo roubar?
Meu domingo tá perdido
Vou pra casa entristecido
Dá vontade de beber
E pra aumentar o meu tédio
Eu nem posso olhar pro prédio
Que eu ajudei a fazer

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Como Poupar Papel

 

Resma de papel
Créditos Imagem - Autor: Sean Salte
Em matéria de papéis, o século XXI apresenta-nos estes números estonteantes: a produção de uma tonelada de papel – que no fundo não é tanto quanto parece – requer o abate de 20 árvores adultas! Mesmo a vivermos numa era digital, o papel continua a dominar as nossas vidas! A bem do ambiente e de uma casa e escritório que não estejam “afogados em papéis”, aproveite estas dicas e comece a poupar esse bem precioso, o papel.

  • Sempre que comprar papel – independentemente do seu destino final – opte por adquirir papel reciclado. Para além de poupar árvores, está a apoiar o esforço coletivo pró-reciclagem.

  • O papel que é adquirido em resmas está disponível em vários gramas – quantos mais gramas tiver, mais grosso é o papel e melhor qualidade tem – consequentemente também gasta mais árvores. Para o uso diário, escolha sempre um papel mais fino, guardando o melhor para trabalhos e apresentações especiais.

  • Guarde o seu papel em locais secos – quanto mais húmido o papel, pior as impressões e longevidade do mesmo. Abra as resmas de papel apenas quando necessitar das mesmas, mantendo embrulhado o papel que não é utilizado frequentemente.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Retratação – Blog Os Peregrinos

Olha pessoal… como bem lembrado pelo meu chapa Zé Luiz… não havia escrito nada sobre o Blog dele… que com certeza… e não porque ele me deu um puxão de orelha… é um dos blogs para quem trabalha com a juventude… mais provocador… e mais apaixonante
Bom o Zé… sempre teve esse dom… de provocar nossa reflexão… inclusive uma vez chegamos a discutir, no sentido literal da palavra, sobre isso… o que foi muito bacana… é sempre bacana… ler ou falar com o Zé…
O Zé… foi um jovem que nunca se conformou com a apatia da juventude… e por isso se colocou na missão de dedicar sua vida a juventude… e é com paixão que defende suas idéias… e faz tantos jovens e adultos sonharem…
Por isso não percam mais tempo lendo essa retratação e lembrança mais do que justa… e vão lá e confiram seus textos…

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mãe Velha

Agora pouco recebi estava vendo um trecho do seriado a Casa das Sete Mulheres… e lembrei do poema abaixo… e que dá título a esse post… Ouvi esse poema pela primeira vez declamado por uma menina que estudava comigo no Magistério… Ela o declamava nos concursos de poesia do CTG que ela participava…  o nome dela se não me engano era Lisa… acho que era isso mesmo… então para vocês esse poema no cancioneiro gaúcho.

Mãe Velha

Autoria: Apparicio Silva Rillo

Cabelo era preto.
Que liso era o rosto!
Teu corpo era flor.

Cabelo era preto.
mas hoje, Mãe Velha,
cabelo branquinho,
geada e agosto
que não levantou.

Que liso era o rosto!

Agora, Mãe Velha,
rosto enrugadinho
parece co'as frutas
que o tempo secou.

Teu corpo era flor.
Mas hoje, Mãe Velha,
da flor, que ficou?
Só haste pendida
que a vida deixou.

A cor do cabelo
passou pro vestido.

O arado do pranto
no liso do corpo
que fundou que arou!

A haste pendida
curvada pra terra,
e a terra reclama
o que falta da flor.

- Papai foi pra guerra!
dizia o piá.
Mãe Velha era moça
no tempo que foi.

Mas veio a notícia:
- Teu homem morreu,
de lenço encarnado
e de lança na mão.

E os homens passavam
nos magros cavalos,
com barbas de mato,
com palas rasgados,
com pena da moça,
com raiva da guerra,
que mata um gaúcho
pra erguer um herói.

Mãe Velha - era moça -
chorou muito choro
no seu avental!
Abriu o oratório
da sala do rancho,
rezou padre-nosso
por alma do homem
que a guerra levara
de lenço encarnado
e de lança na mão.

E a Virgem Maria,
seu Filho nos braços,
olhava mãe moça
Mãe Velha ficar.
E a vida espiava
Mãe Velha viver:

- madrugada na mangueira,
leite branco na caneca,
chaleira chia na chapa,
costume faz chimarrão.
Gamela, farinha branca,
forno aceso, sova pão,
charque magro na panela,
canjica, soca pilão,
manjericão na janela,
vassoura roda no chão...

E a vida cobrava
tostão por tostão.
Mãe Velha, mais velha,
pagava pro tempo
a usura do dia.
Um sol que sumia
era mais um dobrão.

Piá se fez homem.
Mãe Velha com medo da revolução
Um dia, por fim,
piá foi s'embora
seguindo um clarim.
Mesminho que o pai:
de lenço encarnado
e de lança na mão.

Guria cresceu.
Sobrou no vestido
da chita floreada
que a mãe lhe cozeu.
Depois... se perdeu.

Mãe Velha chorando
o que a vida lhe fez,
no velho oratório
já reza por três.

A noite tem fala
na boca da noite,
a vida é mudinha,
nem boca não tem.

Por isso que a vida
ninguém não entende,
Mãe Velha, ninguém.
A vida, Mãe Velha,
que é mãe e mulher.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Voto Rosa Choque

Há um século as mulheres não podiam votar. Para conseguir esse direito, algumas delas arregaçaram as mangas e lutaram cara a cara com os homens - algumas vezes até a morte

por Mariana Sgarioni

De um lado, uma dona de casa educada para cumprir as ordens do marido. Do outro, uma escritora descontente. A separá-las uma da outra, quilômetros de distância. A separá-las de nós, uns 200 anos. A dona de casa era a americana Abigail Adams que, um belo dia, levantou decidida a peitar o marido e exigir direitos iguais aos dele. A escritora era a francesa Olympe de Gouges, autora de uma versão feminina da Declaração dos Direitos do Homem. As duas acabaram se dando mal: a americana foi ridicularizada publicamente pelo marido. E a francesa foi guilhotinada por “ter esquecido as virtudes próprias de seu sexo”.

Essas duas senhoras que viveram no século 18 se tornaram o ponto de partida para uma luta que durou décadas e só acabou há muito pouco tempo: o sufrágio feminino – direito de as mulheres escolherem seus representantes por meio do voto. Esse direito só foi conquistado pelas brasileiras recentemente, em 1932, pelas americanas em 1920 e pelas inglesas em 1928. As suíças votaram pela primeira vez somente em 1971. Se lembrarmos que, até então, na maioria desses países, as mulheres não podiam ser proprietárias de nada, eram proibidas de alugar um imóvel ou assinar um contrato sem autorização do pai ou do marido, não é difícil entender o tamanho da briga que a mulherada estava comprando. Era uma revolução. Não é à toa que o historiador britânico Eric Hobsbawm considera esse um dos momentos mais marcantes do século 20.

Mas o pontapé inicial na porta fechada ao voto feminino se deu bem antes. Considerada a primeira sufragista americana, Abigail Adams acompanhou de perto a Guerra de Independência Americana, no final do século 18. Seu marido, John Adams, foi um dos líderes da revolta contra os ingleses (em 1797, ele se tornaria o segundo presidente dos Estados Unidos). “Espero que no novo Código de Leis vocês se lembrem das mulheres e sejam mais generosos com elas do que seus antepassados. Estamos dispostas a nos rebelar e não obedeceremos nenhuma lei à qual não tivemos voz nem voto”, escreveu ela ao maridão, em 1776, quando ele ajudava a escrever a nova Constituição.

Embora não tenha sido atendida (e sua ameaça não tenha sido cumprida), Abigail plantou a semente do movimento sufragista, que pegaria fogo para valer em meados do século 19, nos Estados Unidos. O ambiente parecia propício a novas idéias e as mulheres pegaram carona no movimento contra a escravidão para dizer que queriam votar. Mas a rejeição masculina era de doer. Filósofos do quilate do inglês Herbert Spencer não admitiam nem a hipótese de a mulher estudar, que diria votar. “Cansar demais o cérebro produz moças de busto chato que jamais poderão gestar uma criança bem desenvolvida”, dizia ele.

Bobagens como esta ainda eram levadas a sério, mesmo entre os abolicionistas. Liberais quando o assunto era escravidão, reacionários quando era a participação política e direitos das mulheres. Isso ficou bem claro a partir do Congresso Mundial Antiescravidão de 1840, que reuniu, nos Estados Unidos, líderes políticos do mundo inteiro (como o príncipe Albert, marido da rainha Vitória, da Inglaterra). Mulheres simplesmente foram proibidas de participar. Entre as barradas no baile estava a escritora e militante abolicionista Elizabeth Cady Staton.

Inconformada, ele começou a reunir outras mulheres descontentes até conseguir organizar, em 1848, a primeira Convenção dos Direitos da Mulher, realizada em Nova York. O encontro atraiu pouco mais de 300 pessoas e hoje é lembrado como marco inicial do movimento sufragista americano. Ali foi escrita a Declaração dos Sentimentos, uma versão feminista da Declaração de Independência dos Estados Unidos, que começa com a frase: “Acreditamos serem estas verdades evidentes: que todos os homens e mulheres foram criados iguais”.

A sociedade recebeu mal o anseio sufragista. “Mulheres foram agredidas nas ruas com frutas podres e insultadas pela imprensa”, diz a jornalista americana Eleanor Cliff, autora de Founding Sisters (“Irmãs Pioneiras”, inédito no Brasil). O livro reproduz trechos de jornais da época que classificaram o encontro em Nova York de “a convenção das galinhas”. Em um artigo, as sufragistas são descritas como “esposas divorciadas, mulheres sem filhos ou solteironas”. Apesar do preconceito, elas foram em frente e, em 1851, reuniram-se para a Convenção de Ohio, onde a defesa do voto feminino foi, de uma vez por todas, alardeada para o mundo. A responsável foi a ex-escrava Sojourner Truth, ao subir na tribuna e dizer as palavras até hoje repetidas em reuniões feministas do mundo todo. “Olhem para mim. Olhem para o meu braço. Eu lavrei a terra, plantei e juntei tudo no celeiro e nenhum homem poderia me liderar! E não sou eu uma mulher?”, disse.

Se as americanas tentavam resolver tudo em encontros políticos e discursos enfáticos, as inglesas foram mais – muito mais – radicais. Lideradas por Emmeline Pankhurst, mulher do advogado Richard Pankhurst (famoso defensor da emancipação da mulher, autor da lei que garantiu às inglesas o direito à propriedade), fundaram, em 1903, o WSPU (sigla em inglês para “União Social e Política das Mulheres”), que recentemente a Scotland Yard, a polícia britânica, classificou como a primeira organização terrorista do país. Não é para menos: sob o lema “Ações, Não Palavras”, as suffragettes, como eram conhecidas as integrantes do WSPU, imprimiram um ritmo violento à campanha pelo voto. Christabel, filha de Emmeline, foi a primeira suffragette a ser presa, em 1905: ela esbofeteou um policial depois de invadir a sala de um parlamentar. Em janeiro de 1912, o partido promoveu um incêndio num posto do correio em Londres. Ninguém saiu ferido, mas três ativistas ficaram seis meses atrás das grades. Em novembro do mesmo ano, durante uma passeata, as representantes do WSPU apedrejaram as vidraças da Câmara dos Comuns, sede do Poder Legislativo inglês. As manifestações incluíram até um ato suicida.

As detenções de sufragistas se tornaram tão comuns que viraram parte da estratégia para divulgar a causa. Em 1912, a própria Emmeline foi detida 12 vezes e, em todas elas, se recusou a comer. A polícia acabou soltando Emmeline, temendo que ela morresse sob a custódia do Estado. O sucesso da estratégia fez com que várias suffragettes se deixassem prender só para fazer greve de fome na cadeia e, dessa forma, atrair todas as atenções para a causa.

A Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, foi decisiva para as pretensões sufragistas. “Alçadas a cargos importantes no mercado de trabalho, em fábricas, bancos e hospitais durante o esforço de guerra, as mulheres não voltariam a posições subalternas depois do conflito”, escreveu Hobsbawm, em Era dos Extremos: o Breve Século 20. Nos Estados Unidos as primeiras eleições com a participação das mulheres ocorreram em 1920 – mais de 50 anos depois de os escravos libertos adquirirem o direito de votar. Na Inglaterra, o Parlamento aprovou o voto feminino em 1928 – ironicamente, poucas semanas depois da morte de Emmeline Pankhurst.

Pátria amada

No Brasil, as coisas andaram um pouco mais devagar. A discussão sobre o voto feminino chegou ao Congresso Nacional pela primeira vez em 1891. Influenciados pelo movimento das americanas e inglesas, alguns deputados propuseram estender o direito de voto às mulheres que possuíssem diploma de curso superior e não estivessem sob a custódia do pai. O resultado foi desastroso: os congressistas consideraram a emenda “anárquica”. Entre seus argumentos: a inferioridade da mulher e o perigo de dissolução da família.

O movimento decisivo para a conquista do voto pelas brasileiras chegou na bagagem da bióloga Bertha Lutz, que voltava de uma temporada de estudos em Paris, em 1919. De lá, Bertha trouxe os ideais sufragistas e não tardou para organizá-los por aqui: aliando-se à militante anarquista Maria Lacerda de Moura, Bertha fundou a Liga pela Emancipação Intelectual da Mulher, que, em 1922, passou a se chamar Federação pelo Progresso Feminino.

Esse foi um período de intenso intercâmbio entre as sufragistas inglesas, americanas e brasileiras. “Intermediadas por Bertha Lutz, elas tinham muita comunicação entre si. As americanas vinham apoiar a luta das brasileiras e vice-versa”, afirma a socióloga Eva Blay, da Universidade de São Paulo. Em 1927, o Rio Grande do Norte incluiu em sua Constituição um artigo permitindo o voto feminino, que fez a mobilização se intensificar ainda mais. Mas esse direito foi estendido para todo o país somente em 1932, com um decreto-lei aprovado pelo então presidente Getúlio Vargas.

Foi o fim de uma guerra de séculos, vencida lentamente, passo a passo. Para chegarem à vitória, as mulheres usaram estratégias que pediam uma astúcia fora do controle das regras masculinas. E é exatamente assim que elas costumam conseguir deles tudo o que querem – em todas as esferas da vida.

As pioneiras do voto feminino
O que a mulher do presidentedos Estados Unidos e uma ex-escrava têm em comum

Abigail Adams (1744-1818)

Proveniente de uma família de prestígio, Abigail casou-se aos 19 anos com John Adams, futuro presidente dos Estados Unidos. Em 1776, enviou uma carta ao marido: “Não nos consideraremos obrigadas a obedecer nenhuma lei na qual não tivemos voz nem voto”. Embora a resposta de Adams tenha sido dura, Abigail nunca deixou de brigar por suas idéias. “Não dêem muito poder a seus maridos”, conclamava. “Lembrem-se de que todos os homens seriam tirânicos se pudessem.”

Sojourner Truth (1797-1833)

Abolicionista e ativista pelos direitos das mulheres, especialmente das ex-escravas. Isabella Baumfree, seu nome de registro, foi escrava até os 30 anos, quando fugiu e juntou-se aos reformistas. Por seu carisma e incrível capacidade de levar a platéia às lágrimas, Sojourner causava comoção cada vez que falava sobre as atrocidades às quais foi submetida durante a escravidão. Em seu lendário discurso intitulado “E não sou uma mulher?”, tornou-se símbolo da luta pela igualdade de direitos nos Estados Unidos.

Elizabeth Cady Staton (1815-1902)

Nascida em Johnston, estado de Nova York, filha de um juiz, Elizabeth representou papel essencial numa das primeiras conquistas femininas dos Estados Unidos, o direito à propriedade. Casada com um jornalista abolicionista, foi ela quem organizou a lendária Convenção pelos Direitos das Mulheres em Nova York, em 1848, e redigiu a Declaração dos Sentimentos, baseada na Declaração de Independência americana, que declarava que homens e mulheres eram criados iguais.

Emmeline Pankhurst (1858-1928)

Fundadora do WSPU (União Social e Política das Mulheres), a principal organização sufragista da Inglaterra, Emmeline dedicou sua vida inteira à causa. Seus métodos agressivos de luta, como incentivar a depredação e o apedrejamento de casas e até da Câmara dos Comuns, por exemplo, fizeram com que ficasse conhecida como uma das primeiras terroristas de seu país. Ela e sua filha, Christabel, foram presas inúmeras vezes. Na maioria delas, Emmeline conseguia ser solta após severas greves de fome.

Bertha Lutz (1894-1976)

Líder na defesa dos direitos das mulheres no Brasil, Bertha nasceu em São Paulo, filha do cientista e médico Adolfo Lutz. Aos 17 anos, foi estudar na Europa e trouxe de lá os ideais sufragistas. Criou, em 1919, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher. Representou o Brasil no Congresso da Liga das Mulheres Eleitoras nos Estados Unidos. Mesmo depois de estabelecido por lei o voto feminino, Bertha continuou a lutar pelos direitos da mulher até sua morte, aos 82 anos.

Mulher bomba
Sufragista inglesase atira na frente de um cavaloe morre pela causa

Militante do WSPU (Women Social and Political Union), a inglesa Emily Wilding Davison escreveu seu nome na história da luta pelo direito de voto feminino de maneira trágica: jogando-se na frente do cavalo do rei da Inglaterra. Emily escolheu o cenário a dedo: Derby, Inglaterra, dia 4 de junho de 1913. Ali acontecia, como em todos os anos, a mais famosa corrida de cavalos do mundo (até hoje se usa o termo dérbi para designar esse tipo de esporte). O evento reunia a nata da elite da época, incluindo a família real. Em uma cerimônia cheia de pompa, o rei George V apresentou seu animal, Anmer, e o jóquei que iria conduzi-lo, Herbert Jones. A manifestante Emily, velha terrorista conhecida pela polícia – já havia sido presa por incendiar postos dos correios e apedrejar a Câmara dos Comuns, entre outras peripécias – estava na arquibancada, quieta, esperando o momento de entrar em cena.

Dada a largada, Emily pulou as barreiras que separavam a pista do público e atirou-se à frente do cavalo Anmer, que caiu em cima dela, derrubando o jóquei. Alguns espectadores ouviram-na gritar: “Votos para as mulheres!”, pouco antes de se atirar. Outras testemunhas disseram que Emily teria tentado agarrar as rédeas do animal, mas a pancada foi terrível. Com sérios ferimentos, incluindo danos irreversíveis no coração, Emily foi levada às pressas para o Epsom Cottage Hospital, onde morreu quatro dias depois. Apesar de ter se tornado mártir do movimento sufragista, seu gesto teve efeito contrário na prática: “Se uma mulher bem educada foi capaz de uma atitude dessas, imagine o que fariam as outras”, disseram os parlamentares. Na lápide de Emily, restou a inscrição: “Ações, Não Palavras”.

Vovó queria votar
Jornalista fala de sua avó,Eugenia Moreyra, uma das primeiras sufragistas brasileiras

Eugenia Moreyra foi uma mulher corajosa como poucas. Em 1914, aos 16 anos de idade, a primeira jornalista brasileira de que se tem notícia já escrevia artigos ousados dizendo: “A mulher será livre somente no dia em que passar a escolher seus representantes”. Foi com essas palavras que ela acendeu o debate sobre o voto feminino no Brasil. Eugenia trabalhou nos jornais A Rua, A Notícia e O País. Casou-se com um colega de profissão, Álvaro Moreyra, mas nunca parou de trabalhar. Entre suas netas está a repórterda TV Globo Sandra Moreyra, que fala, com exclusividade para Aventuras na História, sobre o orgulho que sente da avó.

"Sufragista, repórter, atriz, comunista, mãe de oito filhos. Essa era minha avó. Morreu cedo. Por isso não a conheci, mas, desde criança, me encantava ouvir meu pai contar a história dela. Eugenia Brandão era o seu nome de solteira. Nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais. Ainda menina, mudou-se para o Rio, com a mãe viúva. Começou a trabalhar cedo, como vendedora numa livraria. Nas horas vagas, estudava francês, lendo dicionários. Um dia, decidiu ser repórter. Entrou na redação do jornal vespertino A Rua e propôs ao editor uma série de pautas. Foi contratada. Ficou conhecida no Rio de Janeiro da época por uma reportagem sobre um asilo de moças, onde as meninas sofriam maus-tratos. Ela se internou no asilo, como uma jovem pobre e abandonada pelo namorado. Lá, conversou com outras moças, apurou as denúncias e uma noite fugiu para contar a história. Tinha só 16 anos. Vovó esperta.

Eugenia não lutou apenas pelo voto feminino, queria a participação das mulheres na vida política do país. Meus avós foram membros do Partido Comunista, nos tempos de sua fundação. Participavam de comícios e manifestações. Foram parar na cadeia por causa disso. Em 1936, quando Luís Carlos Prestes e sua mulher Olga Benário foram para a prisão, meus avós também foram presos. Eugenia ficou presa com Olga, na sala 4 do Departamento de Ordem Política e Social, o DOPS. Fez greve de fome contra a decisão do governo brasileiro de deportar Olga para a Alemanha de Hitler.

Olga era judia e acabou morrendo num campo de concentração. Era forte e doce, rigorosa e cheia de sonhos. Quando meu avô, Álvaro Moreyra, fundou uma companhia de teatro, o Teatro de Brinquedo, lá foi ela para o palco, virou atriz. Vovó foi musa dos modernistas. Declamava poemas de Oswald e Mário de Andrade e Raul Bopp nos teatros do Rio e São Paulo. Foi esposa, mãe, avó e rebelde. Tudo ao mesmo tempo e até o fim da vida, aos 49 anos. Quando ela morreu, em 1948, o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu: ‘A poesia tinha para ela um valor essencial. Foi mulher encantadora e brava. Pagou caro por suas idéias’."

Saiba mais

Livros

Founding Sisters, Eleanor Cliff, Turning Points, 2004 - Jornalista americana conta a história das sufragistas de seu país

A Mulher Brasileira e suas Lutas Sociais e Políticas: 1850 a 1937, June E. Hahner, Brasiliense, 1981 - Ilustrado com fotos, o livro narra a luta pelo direito de voto das mulheres no Brasil

Site

http://www.historylearningsite.co.uk/suffragettes.htm - Página dos professores de história britânica online traz tudo sobre o movimento inglês e suas principais personagens

Fonte: Revista Aventuras na História Outubro 2004

Ary Fontoura – Bicho do Paraná

Ary Beira Fontoura (Curitiba PR 1933). Ator. De grande versatilidade e talento cômico, Ary Fontoura dedica parte de sua carreira à comédia ligeira e aos personagens que, na televisão, marcam sua habilidade de composição e a expressividade de sua personalidade interpretativa. Destaca-se no teatro pelos desempenhos em Rasga Coração, de Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha), em 1979, e em produções no Teatro dos Quatro, na década de 80.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Que a Liberdade Ressoe ou se preferir Eu tenho um Sonho

Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.

Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.

Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.

Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem cobertura; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: "saldo insuficiente". Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.

Por isso viemos aqui cobrar este cheque - um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania.

Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio.

Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência.

Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade.

Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores  da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.

Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.

Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos  no vale do desespero.

Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente  pronunciam palavras de ... e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes  negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão  niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.

Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: "O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade".

E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!

Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!

Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!

Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!

Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!

Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.

Que de cada localidade, a liberdade ressoe.

Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: "Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!"

Discurso de Gettysburg

Há 87 anos, os nossos pais deram origem neste continente a uma nova Nação, concebida na Liberdade e consagrada ao princípio de que todos os homens nascem iguais.

Encontramo-nos atualmente empenhados numa grande guerra civil, pondo à prova se essa Nação, ou qualquer outra Nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Eis-nos num grande campo de batalha dessa guerra. Eis-nos reunidos para dedicar uma parte desse campo ao derradeiro repouso daqueles que, aqui, deram a sua vida para que essa Nação possa sobreviver. É perfeitamente conveniente e justo que o façamos.

Mas, numa visão mais ampla, não podemos dedicar, não podemos consagrar, não podemos santificar este local. Os valentes homens, vivos e mortos, que aqui combateram já o consagraram, muito além do que nós jamais poderíamos acrescentar ou diminuir com os nossos fracos poderes.

O mundo muito pouco atentará, e muito pouco recordará o que aqui dissermos, mas não poderá jamais esquecer o que eles aqui fizeram.

Cumpre-nos, antes, a nós os vivos, dedicarmo-nos hoje à obra inacabada até este ponto tão insignemente adiantada pelos que aqui combateram. Antes, cumpre-nos a nós os presentes, dedicarmo-nos à importante tarefa que temos pela frente – que estes mortos veneráveis nos inspirem maior devoção à causa pela qual deram a última medida transbordante de devoção – que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação com a graça de Deus venha gerar uma nova Liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra.

ABRAHAM LINCOLN

19 de Novembro de 1863

Cemitério Militar de Gettysburg

Pensilvânia, Estados Unidos da América

Candidaturas Estéreis

Agora não tem mais jeito.
Os donos do poder impuseram aos 120 milhões de eleitores do Brasil duas candidaturas estéreis à Presidência da República. Institutos de pesquisa, jornalistas, economistas, analistas políticos, partidos de direita e esquerda, encegueirados pelo consumismo econômico não encontram indicio algum de que esses dois satélites teleguiados girem em torno de outro eixo que não seja o PIB.
Impulsionados pela inércia política, sem vida própria, apáticos, inflexíveis, os dois bólides se mantêm no ar a uma mesma altura e velocidade, prestes a cair sobre nossas cabeças. São duas sementes chochas, sem viço e sem germe. Ambos se equilibram com um pé sobre uma única coluna – o PIB. Pode haver um assunto mais estéril que melhor se adapte à esterilidade dos dois candidatos? Pode haver um tema mais indigesto, sem sabor, capaz de manter longe da mesa os convidados eleitorais?
E as filas de doentes em todos os postos de saúde e hospitais do país não entram no PIB? E os milhões de crianças que saem das escolas sem compreender o que leem ou sem dominar as 4 operações, depois de 8 anos de merenda escolar e de professores malpagos, não entram no PIB? Esses milhares de quilômetros de rodovias e a ausência lamentável de ferrovias não entram no PIB? Essa desertificação da Amazônia, do Cerrado, esses rios poluídos, nascentes arrasadas e cidades inundadas anualmente não entram no PIB?
E quem se preocupa com o Congresso Nacional que receberá os mesmos senadores e deputados aloprados e corrompidos para nos brindar com leis que não pegam? Que importa a opinião desses dois autistas políticos sobre aborto e casamento gay se a decisão será tomada pelos representantes do povo, futuros habitantes da casa legislativa?
Parece evidente que a faculdade humana de pensar foi esquecida e abandonada. A bola substituiu o cérebro. A corrida eleitoral com dois galopantes mancos não atrai apostas nem desperta interesse pelo hipódromo.
Pensar, caro eleitor, é um esporte radical. Se bem praticado, pode mudar o rumo da política, da cidadania e dos governos.
Publicado originalmente no blog: O Observador http://eugeobservador.blogspot.com/

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Uma Homenagem aos meus Amigos

Ontem após chegar da faculdade, fui dar uma olhada no que estava passando na TV e zapeando pelos canais da TV a cabo… parei de repente em um programa de música Live From Abbey Road… no momento em que um senhor de uns 60 anos mais ou menos tocava um country… gostoso e sentido… sabe aquele tipo de música que você ouve e fica hipnotizado… pela forma como ela é cantada e tocada…

E naqueles poucos minutos a música me levou a vários lugares… me fez recordar várias pessoas… vários momentos… principalmente meus amigos tocadores e cantores… pois aquela música rolando ali… era como as músicas que a gente gostava de cantar e tocar…

Durante a música fui lembrando como disse anteriormente de vários amigos… com que pude dedilhar alguns acordes… e atrapalhar seu canto… e gostaria de fazer memória de alguns aqui… aos outros que não mencionei não é que não tenham sido importantes… mas tocamos menos… mas foi tão especial quanto… e agradeço do fundo do coração pela poesia que colocaram na minha vida…

Relembrando os parceiros mais contundentes… o primeiro parceiro foi o antes pequeno Rafael, vulgo Zé – quantas vezes fizemos a maior barulheira na casa dele… violões desafinados e coisas e tal… mas foi muito bacana… nos conhecemos quando eu fazia as primeiras aulas ainda no SESC… outro parceiro foi o Duda… o Duda foi o cara que me levou a tocar por alguns anos na Santa Quitéria… até hoje tenho a pasta de canto do JUC que ele montou e dos ensaios que a gente fazia para tocar na missa – que bacana aquilo… Outro grande parceiro, meu irmão de fé e camaradagem fizemos até uma letra de música… no auge de nossa juventude… nem sei o que deu aquilo se um dia ele terminou a música… o Gê… mas conhecido como George… esse cara ficou muito bom… tocou em algumas bandas… além de ser um dos caras mais inteligentes que conheço…

Dai tem o cara, irmão mesmo, que não toquei muito com ele… somente nas missas da Santa Quitéria… e acabei virando na verdade fã do cara, embora ele nunca tenha me ensinado a tocar Negra Vida, o Gaio com certeza é um dos compositores que mais fez a minha cabeça… não por seu meu amigo e estar próximo de mim… mas sim porque suas letras são de uma beleza… como a música que me levou a escrever essa homenagem… simples… direta… que toca o coração… com certeza eu acredito e muito que vai conseguir realizar o seu grande sonho… fizemos até um viagem para isso… que até hoje foi um dos momentos mais marcantes de toda a minha vida…

E por falar nessa viagem… poderia deixar de mencionar… algumas mulheres aqui… pois já estava ficando muito aviadado essa homenagem… na dita viagem e após um um longo período de separação espontânea… e por aquelas coisas da vida de adulto… retomei o contato com com duas… hoje mulheres… naquele tempo duas meninas e irmãs… que muito tentaram me fazer tocar violão… a Maria Helena e a Jô… mas nunca conseguiram… o máximo que conseguiram… foi eu fazer elas darem muitas risadas… e  acreditar que eu um dia… eu poderia realmente tocar alguma coisa… pobres meninas…

E a história com essas meninas e os tocadores de cima… esta me fazendo lembrar de outras histórias… de outras canções… e de outros grandes parceiros… não só da música mas também da vida…

Bom acho que é isso por hoje pessoal… como disse anteriormente… peço desculpas aos outros excelentes músicos que me deram a oportunidade de em algum momento… estar junto de vocês atrapalhando ou brincando com meu violão… mas acima de tudo pelo fato de serem meus amigos…

P.S – o cantor em em questão que me levou a essa pequena homenagem é Lyle Lovett.

Abraços

Aureo