segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Stelinha Egg - Bicho do Paraná

Ontem a noite ao passear pelos canais de televisão me deparei com a Margareth Makiolke, integrante do grupo Viola Quebrada, cantando na TV Educativa por pensar que se tratava de de uma apresentação do grupo continuei assistindo e para minha surpresa não se tratava da apresentação do grupo e sim ela com outras cantoras faziam uma homenagem a uma cantora que conhecia apenas de nome Stelinha Egg e a conhecia apenas porque o seu Clovis da loja de discos tirou cópias recentemente de encartes de discos dessa cantora.

Ao longo do programa fui descobrindo que se tratava de uma cantora paranaense que alcançou projeção Nacional ao lado das grandes divas da MPB ao longo da década de 50 e 60 e para não perder esse bonde da história coloco aqui um pouco da sua história:

18/7/1914 Curitiba, PR
17/6/1991 Curitiba, PR

Cantora. Compositora. Atriz.
Cresceu recebendo a influência do ambiente musical existente em sua família. Com cinco anos, começou a cantar em festas da Igreja Evangélica. Foi casada com o maestro Lindolfo Gaya.
Sua carreira profissional se iniciou na Rádio Clube Paranaense, em Curitiba (PR). Venceu um concurso de melhor intérprete do folclore brasileiro e foi contratada a partir daí pela Rádio Tupi de São Paulo, para onde transeferiu-se logo depois. Na capital paulista trabalhou nas Rádios São Paulo e Cultura. No início dos anos 1940, transferiu-se para a Rádio Tupi do Rio de Janeiro, onde apresentou-se ao lado de Dorival Caymmi e Sílvio Caldas.

Em 1944, gravou seu primeiro disco, pela gravadora Continental, interpretando a toada "Uma lua no céu... outra lua no mar", de Jorge Tavares e Alaíde Tavares e o coco "Tapioquinha de coco", de Jorge Tavares e Amirton Valim. No ano de 1945, casou-se com o maestro Lindolfo Gaia, que a partir daí trabalharia nos arranjos de suas músicas, e de quem gravou, entre outras músicas, o samba "Não consigo esquecer você", a toada "Mais ninguém", parceria com Eme de Assis e o samba canção "Um amor para amar". Em 1949, gravou de Ary Barroso o samba-canção "Terra seca". Em 1950, gravou o baião "Catolé", de Humberto Teixeira e Lauro Maia. No mesmo ano, foi eleita no Congresso Internacional de Folclore, em Araxá, Minas Gerais, como a Melhor Cantora Folclórica. Em 1952, gravou a rancheira "Toca sanfoneiro", dela e Luiz Gonzaga e a canção "Luar do sertão", de Catulo da Paixão Cearense.

Em 1953, gravou de Dorival Caymmi as canções "O mar" e "O vento". Gravou também do mesmo autor o samba canção "Nunca mais". Em 1954, gravou ainda de Caymmi os batuques "Noite de temporal" e "A lenda do Abaeté". Entre 1955 e 1956 excursionou à Europa, apresentando-se na URSS, França, Polônia, Finlândia, Itália e Portugal acompanhada do maestro Lindolfo Gaia. Em 1956, gravou o xote "O torrado", de Luiz Gonzaga e Zé Dantas e o clássico baião "Fiz a cama na varanda", grande sucesso de Dilu Mello.

Em 1960, gravou na Odeon cantando com o Trio Irakitan a limpa-banco "Entrevero no jacá", de Barbosa Lessa e Danilo Vital. Dedicada ao estudo e pesquisa do folclore brasileiro, gravou diversas composições de domínio público e folclóricas, tais como a toada "Garoto da lenha de Angico", a toada "Boi Barroso", "Samba lelê", "A moda da carranquinha", "Cantigas do meu Brasil" e outras. Gravou o LP "Luar do sertão", com composições de Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazaré e Anacleto de Medeiros. Gravou diversos LPs dedicados a distintos aspectos da música popular e folclórica, entre os quais: "Modas e modinhas", com modas de viola e modinhas antigas e modernas; "Vamos todos cirandar", com canções de roda; e "Músicas do nosso Brasil", com canções tradicionais brasileiras.

fonte: http://www.dicionariompb.com.br/stelinha-egg

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