sábado, 25 de junho de 2011

A Pedra dos Sonhos

Letra da Música de Abertura

Eu durmo e sempre sonho que posso voar
Tão colorido é esse meu outro lugar
Em branco e preto eu não gosto de viver
Eu quero um mundo colorido ver
Viver sem sonhar
Eu já não consigo imaginar
Como seria a vida para mim
A lua lá no céu
É uma ilusão muito bonita
Vivendo essa ilusão
Meus sonhos não têm fim
A lua lá no céu
É uma ilusão muito bonita
Vivendo essa ilusão
Meus sonhos não têm fim

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bicho do Paraná–Yara Sarmento

YaraSarmentoCuritibaFaseI19551964A atriz Yara Moreira de Moraes Sarmento, conhecida como Yara Sarmento, nasceu na cidade de Antonina, Paraná, em de junho de 1940.
Mudou-se com a família para Curitiba em 1950.
Yara Sarmento cursou Direito pela Universidade Federal do Paraná entre os anos de 1958/1962.
Iniciou sua carreira artística na Academia de Danças Espanholas da Professora Bárbara Grand e de sua filha Beatriz Di Paolo Torres, em 1955. Dançou pela mesma Academia até 1964.
Em 1963/1964 atuou como bailarina no programa “Postais de Operetas”, na TV Paranaense, dirigido por Cícero Camargo de Oliveira. Estreou como atriz na TV Paraná no programa “Colégio de Brotos”, dirigido por Sinval Martins. Trabalhou no programa semanal “Teatro de Equipe”, dirigido por Glauco Flores de Sá Britto. Faziam parte do elenco: Lala Schneider, Claudete Barone, Irene Moraes, Aristeu Berger, Joel de Oliveira, Luiz Hilário, dentre outros. Yara Sarmento participou, também, do humorístico “Telstar Festival” da TV Paraná, dirigido por Maurício Távora. Ainda, como bailarina, participou do programa “Big Gincana Duchen” apresentado por Acidália Chen.
Em 1964, Yara Sarmento foi para o Rio de Janeiro. Participou como atriz na TV Tupi dos teleteatros: “Clube do Morcego” dirigido por João Loredo e “Teatro de Comédia”, sob o comando de Odair Marzano. Fez teste seletivo por ocasião da inauguração da TV Globo. Trabalhou nos programas: “Festa em Casa”; “4 no Teatro”; “Presença”; “Capitão Furacão”; “Quando a Vida É Uma Canção”. Trabalhou, também, nas novelas: “Rosinha do Sobrado”; “A Moreninha” e “Padre Tião” sob a direção de Graça Melo, assim como em “Um Rosto de Mulher” direção de Sérgio Britto. Ainda na TV Globo apresentou o noticiário “Tele-Jornal da 1:00 Hora”.
No Rio de Janeiro, trabalhou, também, na TV Continental em “Bombom e Fiapo”, direção de Dudu Barreto Leite, ao lado de Vera Barreto Leite, a qual foi manequim - em Paris - de Dior, Chanel e outros estilistas internacionalmente famosos. Apresentou os programas: “Sessão das 9:30” e “Coral 2/4”.
No teatro, Yara Sarmento integrou as produções: “Flor de Cactus”, no Teatro Copacabana, produção de Oscar Ornstein, bem como em “Onde Canta O Sabiá” no Teatro do Rio sob a direção de Luiz Afonso Grisolli. Este foi o primeiro espetáculo “pop” do Brasil, estrelado por Marília Pêra e Gracindo Júnior.
A convite de Carlos Machado fez parte do elenco da revista musical “Carlos Machado’s Holliday”, na Boate Fred’s, ao lado de Irene Ravache, Cláudia Martins, Sueli Franco, Rossana Ghessa, Ari Fontoura e Hugo Sandes.
Fez dublagens para filmes de televisão e de cinema nos estúdios: Herbert Richers e Peri Filmes.
Yara Sarmento mudou-se para São Paulo em 1967. Participou na TV Globo do teleteatro “Processo 68”, produção de Valêncio Xavier. No teatro, Yara Sarmento atuou nas peças: “Receita de Vinícius”, direção de Sady Cabral no Teatro das Nações e “A Raposa e as Uvas”, direção de Nydia Lícia, no Teatro Bela Vista e em temporada popular, nos espaços cênicos dos bairros paulistas. O Ator Sérgio Cardoso, amigo de Glauco Flores de Sá Britto, ex-marido de Nydia Licia, apresentou Yara Sarmento à citada atriz e produtora.
Ainda, atuou no programa Silvio Santos no quadro “A Justiça dos Homens”, produzido por Valêncio Xavier, como membro da Promotoria Pública.
Trabalhou, também, no Instituto São Paulo, escola para crianças surdas e com problemas de comunicação verbal, lecionando Estruturação de Linguagem e Psicomotricidade – 1968/1970.
Nesse período, Yara Sarmento participou dos cursos: “Sistema Universal Verbotonal Guberina de Reabilitação Auditiva e Fonética” - Center Za Rehabilitaciju Sluha I Govera - Zagreb/Iuguslávia; “Psicomotricidade sobre o Método Le BonDepart” - Professora Yolanda Bianco/PUC-SP.
Yara Amaral voltou ao Paraná em 1971. Em sua cidade natal, Antonina, abriu restaurante no Clube Náutico, no qual promoveram atividades artístico-culturais.
De 1971 à 1974, Yara Sarmento colaborou com colunas para os jornais “O Antoninense” e “O Estado do Paraná” e na revista “Quatro Estações”.
Em 1972, em Curitiba, participou como atriz em “Via Crucis” com direção de Oraci Gemba e produção de Paulo Sá.
Yara Sarmento foi diretora do Grupo Momento de Teatro, criado juntamente com Gemba e Angela Wogel, tendo na produção executiva Verinha Walflor -1972/1977. Nesse grupo, foram montadas as peças “Electra”; “Marat-Sade”; “Maria Bueno”; “A Casa de Bernarda Alba”; “O Cerco da Lapa”; “Carla, Gigi e Margot”; “Momento de Natal”; “Auto de Natal” e o show “Funeral para Um Rei Negro” (1975), com Lápis e Evanira. Todos os espetáculos dirigidos por Gemba.
Integrou, também, o elenco da produção do Teatro de Comédia do Paraná - TCP, da então Fundação Teatro Guaíra - FTG, “A Torre em Concurso”, sob a direção de Gemba - 1976.
Yara Sarmento participou, também, de narrações, locuções e entrevistas no Museu da Imagem e do Som.
Participou da equipe paranaense que elaborou o ante-projeto da Lei 6.533/1978, a qual regulamenta a Profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões.
Com a peça “Carla, Gigi e Margot”, Yara Sarmento recebeu o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz na edição 1976/1977. No ano seguinte, recebeu o mesmo Troféu de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho na peça dirigida por Menghini "Cinderela do Petróleo", montagem que comemorou os 10 anos da Companhia Roberto Menghini.
Os jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná concederam-lhe em 1978, o Diploma de Melhor do Ano/1977 como Melhor Atriz de Teleteatro.
Em 1975, em cargo comissionado, trabalhou na Secretaria de Estado da Justiça do Paraná, onde permaneceu até 1983.
Em 1983, Yara Sarmento foi transferida para a então Fundação Teatro Guaíra, prestando serviços de Assessoria.
Na edição 1985/1986, Yara Sarmento recebeu Menção Honrosa pela criação do Troféu Gralha Azul.
Na edição 1988/1989, voltou a ser homenageada com o Troféu pela Fundação Teatro Guaíra - hoje, Centro Cultural Teatro Guaíra - CCTG - e pela classe artística paranaense, pelo trabalho que desenvolveu em Brasília junto à Assembléia Nacional Constituinte, em favor das Artes e das Culturas Brasileiras. Nesse trabalho, representou as entidades nacionais de artistas, técnicos e produtores em espetáculos de diversões.
Em Belo Horizonte, 1989, foi homenageada pelo SATED/MG e APAC/MG por seu trabalho junto à Assembléia Nacional Constituinte, em Brasília.
Em 1991, a Câmara Municipal de Curitiba concedeu-lhe Diploma de Reconhecimento por sua atuação em favor da área cultural.
Por escolha da classe cênica nacional representa as entidades ANEATE e ANPAC, no período de 1999 a 2001, como Conselheira na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, Lei Rouanet, junto ao Ministério de Estado da Cultura, em Brasília, na área das Artes Cênicas, essa coordenada com dedicação e competência por Angélica Salazar Pessôa Mesquita.
Fez a narração dos textos que acompanharam o espetáculo "Bastidores da Alma", em 1996.
Yara Sarmento é uma das fundadoras da Associação Profissional dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná- APATEDEP, em 1973. Fez parte da Diretoria, até a fundação do SATED/PR.
Também é uma das fundadoras, em 1981, do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná – SATED/PR, participando da Diretoria.
Assumiu a presidência do mesmo Sindicato no período de 1988 a 1991.
Foi Diretora Artística da então Fundação Teatro Guaíra na gestão de Oraci Gemba, no período de novembro de 1983 a maio de 1985.
Yara Sarmento ocupa o cargo de Vice-Presidente do SATED/PR, em seu segundo mandato, tendo desenvolvido várias ações voltadas às políticas públicas para a área cultural, particularmente, às Artes Cênicas.
Em 1992 assume a Secretaria Executiva do Troféu Gralha Azul junto ao CCTG, promovendo a pesquisa sobre a trajetória do mesmo prêmio, com base em trabalho anterior realizado por Enéas Lour e Mário Schoemberger. A partir de 2000 assessora a Secretária Executiva do referido Troféu, Celia Regina Polydoro.YaraSarmento-2007
Atuou também na Assessoria das Diretoras Artísticas: Loraci Setragni, Mara Moron, Débora Tadra, Marlene Montenegro, Marila Vellozo, Nena Inoue, do Diretor Enéas Lour, na gestão de Lu Rufalco.