sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Estabelecimento da Ciência Política: Da Antiguidade Grega ao Século XX

um pequeno texto meu publicado em meu antigo blog ruminado-ideias em 05/04/09

Antes de discorrer sobre o estabelecimento da Ciência Política ao longo da história, é importante entender qual é o conceito que se tem da Ciência Política e qual o objeto de seu estudo. Vai-se para esse estudo utilizar a definição dada por Lasswell que define a Ciência Política como “o estudo da formação do Poder e da participação no poder, afirmando que um ato político é uma ação executada numa perspectiva de poder” (DAHL, 1981, p. 4).

Assim sendo entende-se que a Ciência Politica, e o Politólogo, tem como finalidade estudar; como se constituem as relações de poder, quais seus agentes e de que forma interagem e agem nesse ambiente de poder.

Embora com um recorte e um campo bem especifico, no sentido que se tem claro qual o objeto de seu estudo, sempre houve um certo conflito entre os politólogos e os demais cientistas das ciências sociais, principalmente no que se refere ao espaço de atuação de cada ciência.

Por isso em 1948 um grupo de peritos foi reunido pela Unesco, para definir os domínios da ciência politica, definindo então da seguinte maneira os campos de estudo da CIPOL;
A Teoria Politica;
As Instituições Politicas;
Partidos, Grupos e Opinião Pública;
As Relações Internacionais.

O desenvolvimento e estudo da Ciência Política esta fortemente vinculado, a própria história da humanidade, uma vez que tem como objeto de estudo as relações de Poder. Para ser mais claro, pode-se caracterizar o inicio da ciência política a partir do momento, em que ainda na antiguidade, alguns pensadores começaram a refletir sobre essa questão. Embora, a Ciência Política como é conhecida, somente no século XIX com o advento das ciências sócias tenha se firmado, e se desvinculado principalmente da Filosofia que durante muito tempo ocupou o lugar da CIPOL, uma vez que a maioria dos pensadores da ciência política era da Filosofia.

Para melhor compreensão da Ciência Política e do seu desenvolvimento ao longo da história, ela pode ser dividida em 2 períodos distintos; Pré-História, que contem ainda um período intermediário, e História, o primeiro compreende desde a Antiguidade Grega até o final do século XIX e a História se refere ao século XX quando ela de certa forma se consolida.

No período pré-histórico, principalmente na antiguidade grega, a analise das relações de poder estava muito mais vinculada a moral, e não era realizada de forma objetiva, baseava-se no raciocínio dedutivo, sempre partindo do bom governo ou mal governo, baseava-se no conhecimento a priori do que era correto ou não.

Nesse período tivemos alguns precursores da ciência política, tais como Aristóteles, Maquiavel, Bodin e Montesquieu, que tiveram como principal mérito iniciar a separação dos problemas de valor da análise objetiva da realidade, abandonando o método dedutivo, introduzindo a partir de então o pensamento indutivo.

Esses precursores da ciência política contribuíram significativamente, no estudo das relações de poder. Aristóteles é considerado o fundador da CIPOL, introduziu o método de observação, embora ainda não totalmente desvinculado da moral, suas análises partiram do estudo dos regimes políticos de seu tempo, tendo com base as constituições das cidades gregas.

Maquiavel introduziu o método objetivo que não se preocupava com as questões morais, trouxe também a observação histórica, principalmente italiana e da história antiga, para o estudo das relações de poder e contribui muito para a desmistificação do Estado, ao escrever O Príncipe.

As contribuições de Bodin ao aperfeiçoamento da CIPOL estão no sentindo que ele desenvolve o método de observação, complementa e precisa o esquema de poder descrito por Aristóteles, e amplia a observação histórica de Maquiavel, para toda a história, e ajuda fundamentalmente no aperfeiçoamento da Teoria da Soberania do Estado.

O último pensador desse período foi Montesquieu, ele sistematizou o estudo da CIPOL, introduziu o método objetivo, a preocupação nas análises em delimitar o espaço geográfico, a sistematização das observações de modo a extrair uma visão coerente e ordenada, tenta ainda descobrir as leis gerias que regem os fenômenos políticos.

O período intermediário da Pré-História, século XIX, é um período de florescimento das ciências sociais, as transformações ocorridas após a Revolução Industrial e Francesa, trazem uma nova ordem social e novas relações de poder. Foi nesse período, após a metade do século XIX, que Paul Janet cunhou o termo Ciência Política, ao trocar o nome de seu livro que era Filosofia Política.

Durante o século XIX, temos três pensadores da ciência política que merecem destaque; Tocqueville, Comte e Marx.

Tocqueville traz para a ciência política a necessidade da observação direta dos fatos, in loco, dessa forma aprimorando o sistema de observação, aperfeiçoado por Montesquieu, busca a experimentação das suas observações, inclusive trazendo algo realmente novo que é a formulação de “Hipótese de Trabalho”.

Já outro grande pensador do período foi Comte, fundador do Positivismo, que trouxe para a CIPOL a necessidade de objetividade nas análises sociais, pois considera a objetividade a condição de todas as ciências. É desse período e influenciado em muito por Comte que se consolidam as ciências sociais, tais como a Sociologia e a Antropologia.

Outro grande influenciador, embora não se possa dizer que é um Politólogo, uma vez que seus estudos versavam sobre a economia e os modos de produção, foi Marx, com suas idéias de que a história dos homens é a história das lutas de classes, dessa forma da novo sentido para as relações de Poder.

Já nó século XX não tem grandes influenciadores da CIPOL, mas temos a consolidação dela como ciência e o florescimento da Escola Americana, uma vez que a Ciência Política tem uma grande penetração no ambiente acadêmico americano, foram nessa escola que foram melhoradas as técnicas de pesquisa, foi ampliado o foco dos estudos, baseadas na necessidade de formar profissionais aptos a intervir nas relações de Poder, bem como melhorar a eficiência dos órgãos administrativos do Estado, impulsionado em grande parte pela idéia americana de liberdade política.

Bem diferente do desenvolvimento ocorrido na Europa, onde embora houvesse tido algumas iniciativas de formação de centros de estudos e a maioria dos pensadores fosse daquele continente, não encontrou respaldo nas tradicionais universidades européias, até por isso o desenvolvimento ocorreu d forma desigual. Isso de certa forma contribui para o estagio hoje da Ciência Política que ainda luta por um espaço maior e de relevância e a necessidade de olhar para si e buscar a sua origem ou outra visão da sua origem e de seu papel.

Para Introdução a Ciência Política - Facinter

Estado, Governo e Sociedade - O Nome e a Coisa

um pequeno texto meu publicado em meu antigo blog ruminando-ideias em 29/04/09

BOBBIO, Norberto, O Nome e a Coisa, In.:Estado Governo e Sociedade – Para uma
teoria geral da política, Paz e Terra, 10 Edição, p. 65-76.


Este obra tem por finalidade descrever esclarecer a origem do termo Estado bem como apontar quando nasce o Estado na concepção do termo como é utilizado nos dias de hoje. Nela Bobbio reflete que embora Maquiavel tenha utilizado o termo em sua obra maior O Príncipe, em muito contribuiu para disseminação do termo. O termo tem origem na palavra “Status”, cujo significado primeiro tem a ver com “situação”, que aos poucos foi alterado para “Estado”. Dessa forma ao longo da história ela passou a designar não somente a organização de grupos de indivíduos dentro de um território bem como as instituições representativas, em síntese ele passa a compreender de certa forma o significado da pólis (grega) a civita (romana) e também as rés publicas (as instituições politicas romanas).

A utilização do termo embora já difundido, pode ainda designar conforme os apontamentos de Bobbio na definição da forma de governo desse Estado, que podem ser o Principado, Aristocracia e o Popular. A própria história romana viu acontecer essas mudanças ao longo da sua história, quando sob o domínio de César, passou de regnum (reino) para a rés publica (república) e depois para principatus (principado ou império). Embora se estabeleça um histórico e uma evolução do termo o seu significado ainda não encontra uma concepção única e definitiva. O certo é que a partir de Maquiavel o que representa o termo começa a ser debatido e refletido, dentre as reflexões que tem sido feitas a respeito do surgimento do Estado quem aponta uma pista mais lucida sobre o que seria o Estado é Weber, que diz que o Estado pode ser concebido sob dois elementos; o aparato administrativo para prover os serviços essenciais a sociedade e o monopólio do uso da força, para ele sem isso é impossível existir um Estado.

Já para outros o Estado pode ser encontrado ainda na antiguidade pois sua caracterização tem mais a ver com o estabelecimento de uma certa comunidade num espaço social e nas relações que mantem com suas instituições públicas e no desenvolvimento das relações com seus vizinhos. O fato é que o surgimento do Estado como conhecemos hoje, pode ser caracterizado pela passagem das comunidades primitivas, baseadas nos laços familiares, para a formação de comunidades mais amplas derivadas da união dessas primeiras comunidades para sobrevivência interna e externa, mas o conceito mais amplamente difundido e aceito baseia-se na idéia de que o surgimento do Estado assinala o inicio da era moderna, sendo o ponto de passagem da idade primitiva à idade civil, deixando uma idade de barbárie e selvageria para um modelo mais civilizado. Já Engels vê, baseado na teoria do antropólogo Charles Morgan, o Estado como instrumento de dominação de classe, o que muito influenciou a teoria marxista, dando um olhar de caráter mais econômico, já que a dominação se dava pelo controle dos modos de produção.

Para Rousseau o estado nasce a partir do momento que surge a propriedade privada. O certo é que a discussão do Estado hoje encontra um campo amplo de discussão dentro principalmente da antropologia cultural, já que remete ao surgimento das primeiras comunidades primitivas. O fato é que o termo Estado esta condicionado a múltiplas interpretações que pode ser desde um espaço territorial, a um ordenamento de instituições ou em uma forma de governo.

Para Introdução a Ciência Política - Facinter

Comunidade

um pequeno texto meu publicado em meu antigo blog ruminando-ideias em 07/05/09

Comunidade

Aureo Lourenço Monteiro

Palavrinha em voga.. todo o sempre.

Adoramos essa ideia... COMUNIDADE... ainda mais agora... nessa de aldeia global onde podemos nos comunicar com o mundo todo... basta aparecer um site de rede social... que lá vamos nós; Orkut; Via6; Sônico, só para ficar nesses...

Deliciamos-nos com essa de termos um monte de "amigos" na nossa rede... de participarmos de trezentas e lá vai cacetada de comunidades... as vezes passamos horas fuçando para encontrarmos comunidades com que eu me identifique, ou pior possa me identificar...

Não parei para pesquisar... mas acredito que isso ajuda a matar nossa solidão... afinal de contas podemos encontrar/ter em nossas comunidades milhares de pessoas de todos os quatro cantos... desse planeta quase redondo... a um click de nossa solidão... e talvez percebermos que não estamos sozinhos nesse mundo, que não sou tão diferente... me deparo como naqueles filmes de ficção cientifica... dos anos 50... 60... ou de hoje em dia mesmo... com a certeza de que não estamos sozinhos no universo...

Adoro de vez em quando navegar pelo ORKUT... tem me dado muito prazer ultimamente essa maratona virtual... de entrar no perfil dos outros... amigos ou não... e dar uma olhada nas comunidades que fazem parte... tem cada comunidade...

Algumas são sérias... outras nem tanto... mas pelo que vejo as pessoas não ligam... o importante é não estar sozinho... ou ainda ligam sim... afinal de contas... hoje o Orkut tem sido utilizado no recrutamento para as empresas... mas que se dane também...

Mas nesse sentido me pergunto se as pessoas realmente entendem o sentido de pertencer a uma comunidade... será que efetivamente consigo participar de trezentas e la vai cacetada de comunidades... qual minha interação... qual meu vínculo... como me relacionam com aqueles que são parecidos comigo... como contribuo para essa comunidade...

Talvez aí esteja um pouco daquele negócio que o pessoal mais inteligente fala... de relativismo... eu participo mas da minha forma... ou na verdade muitas vezes nem preciso participar... basta dizer que faço parte... e tá bom... afinal de contas não devo satisfação para muita gente...

Isso se reflete de certa forma na nossa sociedade... o que adianta dizer que faço parte de uma comunidade... um grupo... um movimento... se efetivamente não me relaciono com ele... não me preocupo... não reflito... não cresço com ele... ou pior não vou para lugar algum...

Não faço nada para mudar... não interajo com a minha realidade... se alguém faz alguma coisa errada... não me preocupo... não é comigo... nem me importo... afinal de contas... eu não tenho tempo para interagir com àqueles que me são próximos... ou que eu acredito que tenham os mesmo sonhos que eu... afinal de contas não da tempo... são tantas as comunidades

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Prevenção H1N1

olha aí pessoal... também estou entrando nessa de ajudar a divulgar maneiras de prevenir-se contra a H1N1... abaixo cartaz que as unidades de saúde estão distribuindo aqui em Curitiba...




quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mario Quintana - 103 Anos

Ola galera... se Mario Quintana estivesse por aqui... estaria completando no dia 30/07/09... ... embora eu acredite que ele continua sim por aqui... fiquem então com pedacinho da obra desse grande poeta...


DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas!

Mario Quintana - Espelho Mágico

E quem quiser saber um pouco mais sobre a vida desse grande poeta brasileiro... acesse o link
http://www.releituras.com/mquintana_bio.asp

terça-feira, 28 de julho de 2009

Champ Cross - Champicross - Champcross - A incrivel corrida de tampinhas de Garrafa

É isso mesmo... uma incrivel corrida de tampinhas de garrafa... era assim que passei várias tardes do final dos anos 80 e inicio dos anos 90... ali na cancha dos padres... ou em qualquer lugar onde houvesse um monte de areia... disputando incriveis corridas de champicross...

Para quem não sabe Champicross (não sei se é assim que escreve o nome desse esporte)... é um corrida disputada por tampinhas de garrafa... em uma pista cheia de obstáculos (rampas, buracos, estreitamento de pistas, etc)... geralmente construídas na areia... mas também joguei... em carteiras de escola (desenhadas com giz), na rua (desenhadas com pedaços de tijolo) ou ainda na terra...

A corrida consistia... em um monte de moleques... tentando chegar ao final da pista em primeiro lugar com sua tampinha... não preciso dizer que as disputas eram acirradas... cada um querendo ser melhor piloto que o outro... a corrida só acabava quando o penultimo chegasse... mas muitas vezes... dependendo do número de participantes... podia acabar... quando o primeiro terminasse a pista... ou os três primeiros... isso dependia da concordância de todos...

Mas não era tão fácil assim... afinal haviam obstáculos... e você só podia seguir em diante... se conseguisse superá-lo... ou se permanecesse na pista... se não conseguisse superar o desafio... ou ainda saisse da pista... tinha que voltar no lugar onde estava e passava a vez...

Pelo que sei... além dessas regras básicas... havia outra... que era a quantidade de toques que se podia dar na tampinha... nas corridas que disputei... o número de toques era de três... na sua vez... se saisse da pista... ou não superasse o obstáculo... passava a vez...

Basicamente foi assim que passei muitas tardes... em acirradissimas disputas de champicross... pequena que hoje a molecada tem videogame...

fonte: minha memória

Caneta Esferiografica e 60 Anos da BIC


Bom nesses tempos de blogs... e-mails e toda modernidade... nada como dar uma olhadinha na história da caneta esfereográfica e também conhecer um pouco da história da melhor caneta de todos os tempos... a BIC...

Canetas esferográficas ou esferográficas são um tipo de caneta cuja tinta umedece uma esfera rolante que desliza sobre as superfícies.

Na evolução da caneta, o uso de uma esfera na ponta possibilitou um avanço que popularizou o uso deste instrumento de escrita, ao tempo em que substituía com vantagem a caneta-tinteiro.
É composta de uma carga de tinta colocada internamente a um tubo (ou cano), em geral de plástico, sendo a ponta dotada da esfera, que pode ser em aço ou tungstênio, que em contato com o papel vem a girar e, assim, possibilitando o fluxo contínuo e controlado da tinta em pequenas quantidades.

Além das partes descritas, possui uma tampa, que pode ser ou não dotada de clipe para que venha a ser presa em bolsos ou mesmo em espirais de cadernos.

O conceito de uma caneta esferográfica remonta à patente registrada por John J. Loud em 30 de Outubro de 1888. Tratava-se de um produto destinado a marcar couros e não foi explorado comercialmente.

Posteriormente, o jornalista húngaro Laszlo Biro inventou a primeira caneta esferográfica, na década de 1930. Ele havia percebido que o tipo de tinta utilizada na impressão de jornais secava rapidamente, deixando o papel seco e livre de borrões. Imaginou então criar uma caneta utilizando o mesmo tipo de tinta. Entretanto, a tinta, espessa, não fluia de maneira regular e ele teve de projetar um novo tipo de ponta para a sua caneta. Conseguiu-o através da montagem de uma pequena esfera nessa ponta. A inovação era prática: enquanto a caneta corria pelo documento, a esfera girava no interior do bico, coletando a tinta do cartucho e depositando-a sobre o papel; complementarmente, vedava o reservatório, impedido que a tinta secasse (provocando entupimento da caneta) ou vazasse. Laszlo Biro e seu irmão Georg (um químico), entraram com um pedido de patente da sua caneta esferográfica em seu país natal, a Hungria, na França e na Suíça em 1938.

Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, para fugir às perseguições nazistas em seu país, Laszlo e Georg tiveram que deixar a Hungria e receberam a patente em Paris. Tendo Laszlo encontrado-se ainda em 1938, com um Argentino na Iugoslávia, tendo este ficado impressionado com a invenção, convidou-o a radicar-se naquele país sul-americano. Quando instado, o estranho apresentou-se como Agustín Pedro Justo, Presidente da Argentina. Recém-chegados ao país com a ajuda de um amigo chamado Meyne, os irmãos fundaram a companhia "Biro y Meyne" em 10 de Junho de 1940, requerendo uma patente argentina em 10 de junho de 1943.

Durante a Guerra, o Governo britânico adquiriu os direitos de licenciamento desta patente dentro do chamado "esforço de guerra". A Royal Air Force necessitava de um novo tipo de caneta, que não permitisse o escapamento de tinta em altitudes, nos aviões de caça, como as canetas-tinteiro (tinta-permanente). O bom desempenho das novas canetas para a RAF trouxe sucesso ao inventor e ao seu produto.

Em 1944 Laszlo Biro vendeu a patente do seu invento para o norte-americano Eversharp-Faber pela quantia de dois milhões de dólares, e, na Europa, ao francês Marcel Bich.
Nos Estados Unidos, a primeira caneta esferográfica a ser produzida comercialmente, que substituiria a caneta-tinteiro com sucesso, foi apresentada por Milton Reynolds, em 1945. Também se baseava em uma pequena esfera que liberava uma tinta pesada e gelatinosa sobre o papel. As canetas Reynolds foram divulgadas à época como "a primeira caneta que escreve debaixo d'água", tendo sido vendidas dez mil unidades quando de seu lançamento. A marca era impressionante, uma vez que cada unidade custava cerca de US$ 10, custo devido, principalmente à nova tecnologia.

Na Europa, as primeiras canetas esferográficas acessíveis foram produzidas em 1945, por Marcel Bich, cujo mérito foi o do desenvolvimento de um processo industrial de fabricação que reduzia significativamente o custo das canetas por unidade. Em 1949, essas canetas foram lançadas comercialmente sob o nome "Bic", uma abreviação do seu sobrenome, e que era fácil de lembrar pelo público. Dez anos mais tarde, as primeiras canetas "Bic" eram lançadas no mercado norte-americano.

A princípio os consumidores norte-americanos relutaram em comprar uma caneta "Bic", já outras modelos de canetas esferográficas haviam sido lançadas sem sucesso no mercado dos EUA por outros fabricantes. Para vencer essa relutância do público, a "Bic" veiculou uma campanha em rede nacional de televisão para informar que a caneta esferográfica "escreve logo de cara, sempre!" e que seu preço era de apenas US$ 0,29. A "Bic" também veiculou anúncios televisivos que mostravam as suas esferográficas canetas sendo disparadas de espingardas, amarradas a patins de gelo e até montadas sobre britadeiras. Após um ano, a concorrência forçou a queda dos preços para US$ 0,10 por unidade. Atualmente a empresa fabrica milhões de canetas esferográficas por dia, atendendo todo o planeta.

fonte: wikipedia

E para quem gosta de teorias da conspiração da uma olhada nesse link:
http://www.sungaverde.com/v2/?p=1223
P.S - amanhã a história do papel

segunda-feira, 27 de julho de 2009

28 de Julho na História

Como sou uma apaixonado por história, decidi buscar alguns fatos que ocorreram nesse dia:

1540 - Casamento de Henrique VIII de Inglaterra e Catarina Howard
1794 - Revolução Francesa: Maximilien Robespierre, Louis Antoine Léon de Saint-Just e a maior parte dos jacobinos são executados na guilhotina.
1823 - Adesão do Maranhão à independência do Brasil
1821 - Independência do Peru
1877 - Fundação de São Caetano do Sul
1914 - A Áustria-Hungria declara guerra à Sérvia; esta não cumpriu os termos de um ultimato imposto pelos Habsburgo após o assassinato do herdeiro do trono imperial, o Arquiduque Francisco Ferdinando, por um nacionalista sérvio, Gavrilo Princip. Começa, assim, a Primeira Guerra Mundial.
1938 - Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros são mortos pela polícia em Sergipe.
1945 - Um avião se choca com o Empire State Building, de Nova York causando 28 mortes.
1960 - É fundada a cidade brasileira de Atalaia, no Paraná.
1976 - Um terremoto de 8,3 graus na escala Richter atinge a cidade de Tangshan, na China causando 240.000 mortes.
1983 - O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense Conquista o seu primeiro título da Taça Libertadores da América, vencendo o Peñarol por 2x1 em Porto Alegre
2005 - O IRA anuncia o fim da "luta armada" e a entrega de suas armas.

Fonte: www.wikipedia.org.br

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Aviso aos Naufragos - Leminiski

AVISO AOS NÁUFRAGOS
Esta página, por exemplo
não nasceu para ser lida.
Nasceu para ler pálida,
um mero plágio da Ilíada,
alguma coisa que cala,
folha que volta pró galho,
muito depois de caída.

Nasceu para ser praia,
quem sabe Andrômeda, Antártida,
Himalaia, sílaba sentida,
nasceu para ser última
a que não nasceu ainda.

Palavras trazidas de longe
pelas águas do Nilo,
um dia, esta página, papiro,
vai ter que ser traduzida,
para o símbolo, para o sânscrito,
para todos os dialetos da Índia,
vai ter que dizer bom dia
ao que só se diz ao pé do ouvido,
vai ter que ser a brusca pedra
onde alguém deixou cair o vidro.

Não é assim que é a vida?

Paulo Leminski nasceu em Curitiba, Paraná, no dia 24 de Agosto de 1944. Publicou os primeiros poemas em 1964, na revista Invenção – porta-voz da poesia concreta paulista. Publicista, músico e letrista, Leminski foi ainda um multifacetado tradutor de Alfred Jarry, James Joyce, Lawrence Ferlinghetti, John Lennon, Petrônio, Samuel Becktett e Yukio Mishima. Estudou a língua e cultura japonesas, tendo publicado uma biografia de Bashô. Faleceu no dia 7 de Junho de 1989.

fonte: http://antologiadoesquecimento.blogspot.com/

Escreva sua história pelas suas próprias mãos

Olá... esse é o terceiro blog iniciado... por este blogueiro amador... e provavelmente... eu crie ainda muitos outros... até achar a mão certa... e esse que é o barato disso... pois vou descobrindo sempre alguma coisa nova e diferente...

Para começar esse blog... resolvi postar uma música que conheço... a uns 18 anos mais ou menos... e ela já não era muito nova... mas é uma música que tenho ouvido muito ultimamente... e de certa forma tem tudo haver com a idéia de um blog... é uma música do zé geraldo... chamada Como diria Dylan... é uma música que fala de protagonismo... que não importa a idade... o que digam de você... para não temer a violência e nem acreditar nos falsos líderes que passeiam pelo nosso país... mas que sim devemos acreditar em nós mesmos... e mudar essa situação toda que esta aí...

espero que gostem da letra da música

Como Diria Dylan
Zé Geraldo


Hei você que tem de 8 a 80 anos
Não fique aí perdido como ave sem destino
Pouco importa a ousadia dos seus planos
Eles podem vir da vivência de um ancião ou da inocência de um menino
O importante é você crer na juventude que existe dentro de você

Meu amigo meu compadre meu irmão
Escreva sua história pelas suas próprias mãos

Nunca deixe se levar por falsos líderes
Todos eles se intitulam porta vozes da razão
Pouco importa o seu tráfico de influências
Pois os compromissos assumidos quase sempre ganham subdimensão
O importante é você ver o grande líder que existe dentro de você

Meu amigo meu compadre meu irmão
Escreva sua história pelas suas próprias mãos

Não se deixe intimidar pela violência
O poder da sua mente é toda sua fortaleza
Pouco importa esse aparato bélico universal
Toda força bruta representa nada mais do que um sintoma de fraqueza.
O importante é você crer nessa força incrível que existe dentro de você

Meu amigo meu compadre meu irmão
Escreva sua história pelas suas próprias mãos