segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Irene - Manoel Bandeira

Em tempos de Furacão Irene achei os versos do poema de Manoel Bandeira

Irene no Céu


Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sociedade Civil e Sociedade Civil Organizada

Ivan Claudio Marx
Delegado Polícia Federal
1- Introdução
A evolução da humanidade, a criação do Estado e suas diferentes facetas sempre representaram temas de grande relevo para as ciências sociais e humanas. Estes temas, que tanto despertaram o interesse dos teóricos, encontraram sempre como ponto comum a seguinte análise: o ser e o agir da Sociedade civil. Este texto objetiva fazer breves considerações sobre o conceito de Sociedade civil e sua atuação, desde as suas primeiras conotações até o sentido hoje corrente, inclusive passando pela chamada "Sociedade civil organizada".
Sem dúvida, trata-se de uma expressão dotada de algumas peculiaridades interessantes. O emprego deste termo teve uma intrigante evolução, com vários significados sucessivos até o último, que é o mais usado hoje, e que de certa forma representa uma inversão de sentido em relação ao primeiro.
Destaque-se, ainda, que a sua conotação assumiu historicamente um sentido oposicionista. Isto pode ser vislumbrado desde Aristóteles, que lançava mão da dicotomia Sociedade civil-família. Dessa forma, originalmente identificado pelos jusnaturalistas como sinônimo de sociedade política ou Estado em oposição ao Estado de natureza, o conceito acabou perdendo a conotação estatal e assumindo diversas acepções que assim delinearam-se conforme a instituição a ser oposicionada pelos teóricos. Essa evolução culminou com o sentido hoje corrente, amplamente difundido por Marx, de Sociedade civil como algo oposto ao Estado. Da mesma forma, a "Sociedade civil organizada" vem recebendo uma conceituação oposicionista, como pode vislumbrar-se da denominação ONGs [01], dedicada às organizações internacionais da sociedade civil que buscam atuação na esfera política. Como pode-se notar, este termo refere-se àquilo que não seja estatal.

domingo, 7 de agosto de 2011

RUMPELSTICHEN

Presente da minha Madrinha Moramei
Era uma vez um moleiro muito pobre, que tinha uma filha linda. Um dia ele se encontrou com o rei e, para se dar importância, disse que sua filha sabia fiar palha, transformando-a em ouro.
- Esta é uma habilidade que me encanta - disse o rei. - Se é verdade o que diz, traga sua filha amanhã cedo ao castelo. Eu quero pô-la à prova. No dia seguinte, quando a moça chegou, o rei levou-a para um quartinho cheio de palha, entregou-lhe uma roda e uma bobina e disse:
- Agora, ponha-se a trabalhar. Se até amanhã cedo não tiver fiado toda esta palha em ouro, você morrerá! - Depois saiu, trancou a porta e deixou a filha do moleiro sozinha. A pobre moça sentou-se num canto e, por muito tempo, ficou pensando no que fazer. Não tinha a menor idéia de como fiar palha em ouro e não via jeito de escapar da morte. O pavor tomou conta da jovem, que começou a chorar desesperadamente. De repente, a porta se abriu e entrou um anãozinho muito esquisito.
- Boa tarde, minha linda menina - disse ele. - Por que chora tanto?
- Ah! - respondeu a moça entre soluços. - O rei me mandou fiar toda esta palha em ouro. Não sei como fazer isso!

Tyll o Mestre das Artes

Essa é a primeira história que contei como contador de histórias
Folclore Alemão
Tyll era um malandro que viajava pela antiga Alemanha inventando golpes para ganhar dinheiro e divertir-se às custas dos nobres. Foi assim que um dia Tyll se apresentou na entrada do castelo de um rei vaidoso e declarou:
- Eu sou um mestre nas artes, um pintor multo famoso, e ouvi dizer que Sua Majestade entende multo de pintura. Será que não gostaria de conhecer o meu trabalho?
Quando lhe contaram do estranho artista que batia à sua porta, o soberano ficou curioso e resolveu testá-lo. Tyll foi levado à presença do rei. Multo esperto, estava vestido igualzinho a um pintor e trazia uma maleta cheia de pincéis e tintas. Convencido de que se achava diante de um grande artista, o rei disse:
- Quero que meu castelo seja o mais belo da Europa. Ninguém entende tanto de arte quanto eu. Vou contratá-lo para pintar dois murais.
- Ah, mas meu talento custa caro, Majestade. E, além do mais, minha arte só pode ser apreciada por pessoas cultas e eruditas! - disse Tyll.
- Multo bem - disse o rei. - Do que você‚ precisa? Quer pincéis e tintas?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Gotinha Mágica

Era uma vez uma gotinha que se achava somente mais uma entre tantas gotinhas.
Por vezes sentia tão minúscula e sozinha que tentava se esconder entre as outras grandes gotas de chuva.
A gotinha era tão pequena que quase todos passavam por ela desapercebidos.
Um dia houve uma grande tempestade e todas as gotas do céu deveriam descer em sua maior fúria marcando presença, foi a ordem dada pelo grande pai trovão.
Ai..Ai..Aiii.. espremeu-se a gotinha. Como faria isso? Nunca havia sido notada em todas as chuvas e evaporações, ela continuava sempre a mesma, do mesmo tamanho insignificante.
E agora ? O que faria ?

Manifesto dos Iguais

MANIFESTO DOS IGUAIS
 Gracchus Babeuf* (1760-1797)


Povo da França!


Durante perto de vinte séculos viveste na escravidão e foste por isso demasiado infeliz. Mas desde há seis anos que respiras afanosamente na esperança da independência, da felicidade e da igualdade.

A igualdade! - primeira promessa da natureza, primeira necessidade do homem e elemento essencial de toda a legítima associação! Povo da França, tu não ficaste mais favorecido do que as outras nações que vegetam sobre esta mísera terra! Sempre e em qualquer lado, a pobre espécie humana, vítima de antropófagos mais ou menos astutos, foi joguete de todas as ambições, pasto de todas as tiranias. Sempre e em qualquer lado se adulou os homens com belas palavras, mas nunca e em lugar nenhum obtiveram eles aquilo que, através das palavras, lhes prometeram. Desde tempos imemoriais se vem repetindo hipocritamente: os homens são iguais. Mas desde há longo tempo que a desigualdade mais vil e mais monstruosa pesa insolentemente sobre o gênero humano.
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril ficção da lei. E hoje, quando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: "Calai-vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, miseráveis?" Que mais queremos? Legisladores, governantes, proprietários ricos; é agora a vossa vez de nos escutardes.
Todos somos iguais, não é verdade? Este é um princípio incontestável, porque ninguém poderá dizer seriamente, a não ser que esteja atacado de loucura, que é noite quando se vê que ainda é dia. Pois bem, o que pretendemos é viver e morrer iguais já que como iguais nascemos: queremos a igualdade efetiva ou a morte.
Não importa qual o preço, mas havemos de conquistar essa igualdade real. Ai daqueles que se interponham entre ela e nós! Ai de quem se oponha a um juramento formulado desta forma!
A Revolução Francesa não é mais do que a vanguarda de outra revolução maior e mais solene: a última revolução.
O povo passou por cima dos corpos do rei e dos poderosos coligados contra ele; e assim acontecerá com os novos tiranos, com os novos tartufos políticos sentados no lugar dos velhos.

De que mais precisamos além da igualdade de direitos?

Temos apenas necessidade dessa igualdade, da qual resulta a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas. Estamos dispostos a tudo, a fazer tábua-rasa de tudo o mais, apenas para conservar a igualdade. Pereçam, se for necessário, todas as artes, desde que se mantenha de pé a igualdade real!

Legisladores e governantes, com tão pouco engenho como boa fé, proprietários ricos e sem coração, em vão tentais neutralizar a nossa sagrada missão dizendo: "Eles não fazem mais do que reproduzir aquela lei agrária exigida já por diversas vezes no passado".

Caluniadores, calai-vos pela vossa parte e, em silêncio de confissão, escutai as nossas pretensões, ditadas pela natureza e baseadas na justiça.

A lei agrária, ou a divisão da terra, foi aspiração momentânea de alguns soldados sem princípios, de algumas populações incitadas pelo seu instinto mais do que pela razão. Nós temos algo de mais sublime e de mais eqüitativo: o bem comum, ou a comunidade de bens! Nós reclamamos, nós queremos desfrutar coletivamente dos frutos da terra: esses frutos pertencem a todos.

Declaramos que, posteriormente, não poderemos permitir que a imensa maioria dos homens trabalhe e esteja ao serviço e ao mando de uma pequena minoria.

Há muito tempo já que menos de um milhão de indivíduos tem vindo a dispor de quanto pertence a mais de vinte milhões de semelhantes seus, de homens que são em tudo iguais a eles.

Devemos pôr termo a este grande escândalo, que os nossos netos não quererão acreditar possa ter existido! Devemos fazer desaparecer, finalmente, essas odiosas distinções de classes entre ricos e pobres, entre grandes e pequenos, entre senhores e servos, entre governantes e governados.

Que entre os homens não exista mais nenhuma diferença do que aquela que lhes é dada pela idade e pelo sexo. E, porque todos temos as mesmas necessidades e as mesmas faculdades, que exista, portanto, uma única educação para todos e um idêntico regime de alimentação. Toda a gente se sente satisfeita por dispor do sol e do mesmo ar que respira. Porque não há de acontecer o mesmo com a quantidade e a qualidade dos alimentos?

Mas é verdade que já os inimigos da ordem de coisas mais natural que imaginar se possa protestam e clamam contra nós.

Desorganizadores e facciosos, dizem-nos eles, vós só desejais que exista anarquia e massacre.

Povo da França!

Não desejamos perder tempo a responder a esses senhores, mas a ti dizemos-te: a sagrada tarefa em que estamos empenhados não tem outro objetivo que não seja pôr termo às lutas civis e à miséria pública.

Nunca foi concebido e posto em execução um plano mais vasto do que este. De vez em quando, alguns homens de talento, homens inteligentes, falaram em voz baixa e temerosa desse plano. Mas nenhum deles, claro, teve a coragem necessária para dizer toda a verdade.

Chegou a hora das grandes decisões. O mal encontra-se no seu ponto culminante, está a cobrir toda a face da terra. O caos, sob o nome de política, há já demasiados séculos que reina sobre ela. Que tudo volte, pois, a entrar na ordem exata e que cada coisa torne a ocupar o seu posto. Ao grito de igualdade, os elementos da justiça e da felicidade estão a organizar-se. Chegou o momento de fundar a República dos Iguais, este grande refúgio aberto a todos os homens. Chegaram os dias da restituição geral. Famílias sacrificadas, vinde todas sentar-vos à mesa comum posta para todos os vossos filhos.

Povo da França!

A ti estava, pois, reservada a mais esplendorosa de todas as glórias! Sim, tu serás o primeiro que oferecerá ao Mundo este comovedor espetáculo.

Os hábitos inveterados, os antigos preconceitos, farão novamente tudo para impedir a implantação da República dos Iguais. A organização da igualdade efetiva, a única que satisfaz todas as necessidades sem provocar vítimas, sem custar sacrifícios, talvez em princípio não agrade a todos. Os egoístas, os ambiciosos, rugirão de raiva. Os que conquistaram injustamente as suas possessões dirão que está a cometer-se uma injustiça em relação a eles. Os prazeres individuais, os prazeres solitários, as comodidades pessoais, serão motivo de grande pesar para os indivíduos que sempre se caracterizaram pela sua indiferença ante os sofrimentos do próximo. Os amantes do poder absoluto, os miseráveis partidários da autoridade arbitrária, baixarão pesarosos as suas soberbas cabeças perante o nível da igualdade real. A sua visão estreita dificilmente penetrará no próximo futuro da felicidade comum. Mas que podem fazer alguns milhares de descontentes contra uma massa de homens completamente satisfeitos de terem procurado durante tanto tempo uma felicidade que sempre tiveram à mão?

Logo que se verificar esta autêntica revolução, estes últimos, estupefatos, dirão uns aos outros: "Como custava tão pouco conseguir a felicidade comum! Era necessário apenas ter o desejo de alcançá-la. E por que não fizemos isso há mais tempo?" Será preciso repetir sempre uma e outra vez? Sim, sem dúvida, basta que sobre a terra um homem seja mais rico e mais poderoso do que os seus semelhantes, do que os seus iguais, para que o equilíbrio se quebre e o crime e a desgraça invadam o Mundo.

Povo da França!

Quais os sinais que nos permitem reconhecer as qualidades de uma Constituição? Aquela que se apóia integralmente sobre a igualdade é, na realidade, a única que te convém, a única que satisfaz as tuas aspirações.

As cartas aristocráticas dos anos 1791 e 1795, em vez de romper as tuas cadeias, vieram consolidá-las. A de 1793 supôs ser um grande passo no sentido da igualdade real, mas não conseguiu todavia esse objetivo e não apontou diretamente para a igualdade comum, embora consagrasse solenemente o grande princípio dessa igualdade.

Povo da França!

Abre os olhos e o coração para a plenitude da felicidade; reconhece e proclama conosco a República dos Iguais.

*Marx considerava Babeuf o “primeiro comunista ativista” e a Conjuração do Iguais o "primeiro partido comunista".
Rosa de Luxemburgo, Babeuf é "o primeiro precursor dos levantes revolucionários do proletariado".

fonte: http://www.marxists.org/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Luiz Carlos Paraná–Bicho do Paraná

Luiz Carlos Paraná, compositor e cantor, nasceu em Ribeirão Claro PR (15/3/1932) e faleceu em São Paulo SP (3/1211970). Lavrador até os 19 anos e depois comerciário, aprendeu sozinho a tocar violão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou em pensão em que João Gilberto era seu companheiro de quarto.

Durante a década de 1950 tocava de mesa em mesa nas boates cariocas, recolhendo a féria. Transferindo-se para São Paulo, com a ajuda de amigos, abriu a boate Jogral, a princípio apenas um barzinho de encontro de amigos, onde ele mesmo cantava modas-de-viola e desafios com Paulo Vanzolini.

Como compositor tornou-se mais conhecido ao participar do II FMPB da TV Record, de São Paulo, em 1966, com a música De amor e paz (com Adauto Santos), que, interpretada por Elza Soares, obteve o segundo lugar. No ano seguinte, como cantor, gravou um compacto simples na Fermata, com duas músicas de Paulo Vanzolini, Capoeira do Arnaldo e Napoleão.

No mesmo ano, inscreveu Maria, carnaval e cinzas no III FMPB, que foi defendida por Roberto Carlos e gravada pelo cantor na CBS e por ele próprio na Philips, no LP III Festival de MPB. Na Continental, gravou o Samba do suicídio (Paulo Vanzolini), incluído no LP I Bienal do Samba.

Em 1968 a boate Jogral, até então na Galeria Metrópole, foi transferida para a Rua Avanhandava, onde continuou fazendo carreira na noite, iniciando em São Paulo a moda das casas de samba. Entre outras gravações suas estão, na Mocambo, Canoa vazia e Se for pra medir saudade (de sua autoria).

Realizou ainda a montagem do show musical Jogral 69 ou Os Homens verdes da noite, na sala de arte do T.B.C., de São Paulo. Sua última atividade artística de destaque foi a produção do LP Jogral 70, da RGE.

Retirado de: http://cifraantiga2.blogspot.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Minha oração da manhã…

Oh, Senhor, Tu sabes muito bem como eu vou estar atarefado nesse dia. Se eu te esquecer, por favor não te esqueças de de mim…

Retirada do livro: O Mais Longo dos Dias – Cornelius Ryan

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Agosto mês do Cachorro Louco

Não é novidade para ninguém que o mês de Agosto é o do Cachorro Louco, da Bruxa na Aviação e das fantásticas Noites do Terror. Talvez por isso Agosto seja o mês com o maior número de simpatias e superstições em todo o mundo.

Mas por que? Qual a verdadeira origem destas simpatias e superstições? Veja aí algumas histórias e curiosidades sobre o mês de Agosto no Brasil e em outros países.

Imperador Julio Cesar
Eu sou Júlio César, o poderoso! Vai um foguinho aí?

Diz a história que foram os romanos que deram ao oitavo mês do ano o nome de Agosto em homenagem ao imperador César Augusto. Como o cara na época estava conseguindo grandes vitórias, como a conquista do Egito e a sua “promoção” a cônsul, não queria ficar atrás do imperador Júlio César – cujo mês de Julho é em sua homenagem – e acabou decidindo que o “seu” mês também teria 31 dias.

Mas foi entre os romanos que o mês de Agosto começou a ser considerado azarento, embora não se saiba exatamente o motivo. Os caras acreditavam que existia um dragão imenso e terrível, que andava pelo céu cuspindo fogo durante o mês de Agosto. Mas depois descobriram que o tal “Dragão” era a constelação de Leão, visível nos céus do hemisfério norte naquele período do ano.

Em Portugal o medo do mês de Agosto surgiu no período das grandes navegações, que duravam muitos meses e até anos. As mulheres portuguesas não casavam nunca no oitavo mês, porque era nessa época que os navios das expedições saíam à procura de novas terras. Daí, casar em Agosto significava ficar sozinha e às vezes sem lua-de-mel. Algumas até ficavam viúvas.

Já aqui no Brasil, com a influência dos portugueses, essa crença chegou e se espalhou. Daí o dito popular “Casar em Agosto traz desgosto”. E tem também aquela onda de que os cachorros contraem a Raiva nesse mês. Daí o nome de “mês do cachorro louco“.

Argentino não lava a cabeça
Os argentinos só lavam o nariz em Agosto.

Na Argentina muitos deixam de lavar a cabeça em Agosto porque acreditam que isso chama a morte. E na África o dia 24 de Agosto é o chamado “dia em que o Diabo anda solto” – dia de todos os exús.

Na França o mês é maldito pois em 24 de Agosto de 1572 Catarina de Medici ordenou o massacre de São Batolomeu, matando de dezenas de milhares de pessoas.

Na Polônia, em 14 de Agosto de 1831 os poloneses foram derrotados pelos russos na Revolta de Varsóvia, que também matou muita gente. Por isso a galera não gosta do mês de Agosto.

No Marrocos, em 14 de Agosto de 1844 a França invadiu o país; No Cambodja, em 11 de Agosto de 1863 a França tomou a nação; Na Alemanha, em 3 de Agosto de 1932 Hitler assumiu o governo alemão após a morte de seu antecessor; Na China, em 8 de Agosto de 1937 o Japão invadiu Pequim; No Japão, nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, as cidades de Hiroshima e Nagazaki foram destruídas por bombas atômicas.

Assombração de Agosto
Ai… que meda!

Em muitos lugares acredita-se que as assombrações, fantasmas que gemem e arrastam correntes, almas penadas que balançam as redes de quem dorme e outras coisas similares acontecem em Agosto, porque este é o mês do frio e da ventania.

E aí? Conhece alguma simpatia para o mês de Agosto? Eu conheço aquela em que deve-se usar a camisa ao avesso para se proteger do azar e do cachorro louco.

Copiador do blog: cariocanoserrado.com

domingo, 31 de julho de 2011

Coxa 26 anos do Primeiro Título...

Hoje posto de volta um texto de um ano atrás.... Coxa 26 anos do título... nesse exato momento ha muitos anos... estava me preparando para o jogo contra o Bangu...

Coxa Campeão Brasileiro – Maior Lembrança



Hoje fazem 25 anos da conquista do título de campeão brasileiro pelo Coritiba, o jogo que começou no dia 31/07 as 9:30 e terminou nas primeiras horas do dia 01/08. Nos primeiros 90 minutos o jogo terminou empatado com um gol para cada lado, na prorrogação placar oxo (0x0), nos pênaltis o Coxa sendo campeão.
Lembro do jogo mais ou menos, tinha apenas 9 anos, lembro bem da decisão por pênaltis e da festa que meu pai fez saindo apenas de pijama para fora de casa e os vizinhos da frente saindo também para comemorar. Afinal eram as duas únicas casas coxas da rua. Foi muito bacana mas logo fui dormir, naquele momento não entendia ainda a dimensão daquilo, afinal estava apenas começando a conhecer o futebol, não era um torcedor passional até o momento. Vim a ser torcedor de verdade a partir do dia seguinte.
Mas essa ainda não é a maior lembrança, a maior lembrança daquele título foi o meu primeiro jogo noturno, na semifinal com o Atlético Mineiro.
Jogo a noite, Couto Pereira lotado, eu estudava de manhã nessa época e passei a tarde picando papel porque meu pai disse que iríamos fazer a maior festa no estádio. Na chegada o policial queria embaçar do pacote com papel picado, mas revistou e sem problemas entrei, eram outros tempos podia-se ir tranquilamente aos estádios. Aquela multidão a noite as luzes acesas, fiquei maravilhado, afinal imaginem uma criança pequena entrando em um estádio lotado e com suas luzes acesas, é lindo até hoje!
O segundo momento emocionante foi quando o time entrou em campo, foi muito divertido jogar aquele papel todo para cima, tinha um tio meu junto com a gente nesse dia, o Jaciel na época torcedor do Colorado (hoje Paraná Clube) também fazendo festa (tiro sarro dele até hoje, sempre que ele foi no estádio ver o coxa jogar, o coxa ganhou), meu pai, tio Marcos e todo mundo.
Não sei em que momento a luz apagou no estádio, deu pane nos refletores e outro momento muito lindo, fico arrepiado só de lembrar, as pessoas começaram a acender seus isqueiros, na época nem pensar celular, aquele monte de pequenas chamas (agora escrevendo entendo o poema de Eduardo Galeano – as pessoas são como chamas), só quem foi em um estádio e viu isso pode entender, mas vamos lá… feche os olhos e imaginem um grande estádio com todas as luzes apagadas e de repente começam a pipocar aqui e ali pequenas luzes que acendem e apagam como vagalumes. Lindo não.
Mas vamos a parte engraçada do jogo depois de ter visto tudo isso lá pelas 10 e pouco, o moleque aqui começou a sentir sono e encher o saco do seu Osvaldo (meu pai) dizendo que queria ir embora, meu pai com toda paciência do mundo me levou embora, demoramos uns 10 minutos ainda para sair do estádio, ao chegarmos (segundo meu pai eu já estava dormindo em pé, embora estivesse caminhando) em frente a igreja do Perpetuo Socorro - para quem não conhece fica em frente ao estádio, a torcida explode em gritos dentro do Couto Pereira. Coritiba 1X0. Dai meu pai me cobra isso até hoje.
Com certeza é minha maior lembrança de um jogo de futebol e da conquista do título de 85. Vou levar essa para o resto da minha vida, como uma daquelas histórias do futebol que a gente conta de tempos em tempos.
Na semana seguinte o Coritiba empatou no Mineirão sem gols, embora os atleticanos reclamem de uma bola defendida pelo grande Rafael Camarota em cima da linha.
Para matar a saudade daquela conquista um foto do time campeão Brasileiro de 85 na partida final com o Bangu.
Coritiba Campeão Brasileiro

Show no Guaíra da A Banda Mais Bonita da Cidade 30/07/11

Ontem a noite no Teatro Guaíra tive o grande prazer ao lado da minha esposa de conhecer o trabalho da Banda Mais Bonita da Cidade. Aquilo que já encantava as milhares de pessoas que acessavam suas músicas pela internet tiveram a oportunidade de ouvir, ver, sorrir, chorar com a apresentação da Banda.
O dia do show não poderia ser mais perfeito – frio e chuva – daqueles em que procuramos não sair de casa e ficar em casa curtindo um bom livro ou ouvindo músicas que falem de sonhos, amizades e amores e durante uma hora e meia foi isso que tivemos. Dessas músicas destaco Caderno G, muito inteligente, bem arranjada e tipicamente curitibana.
Sobre a banda, não sou músico mas como gosto de música – e um eterno aprendiz de violão (um dia aprendo) – posso dizer que seus músicos são muito bons, os arranjos casam maravilhosamente bem com as letras e com a vocalista Uyara, um vozeirão em um corpo de menininha (pelo menos era o que parecia do segundo balcão do Guaíra). Com isso quero dizer que as músicas não eram parecidas umas com as outras.
Um outro lance legal da banda é o clima de amizade, daqueles que a galera se junta para tocar umas músicas, sai junto para o cinema, teatro, fazer churrasco, ir no parque Barigui.
E num delírio daqueles que se emocionam com uma novidade, na primeira música da show, em que ela cantou a capela) lembrei na hora de Elis Regina (sei que é cedo para isso, e talvez uma baita viagem) mas de onde eu estava me pareceu isso (um vozeirão em um corpo de menina) com uma voz maravilhosa e marcante.
O Grand finale do show foi a música que possibilitou a banda poder tocar no Guairão, Oração, que foi cantada em coro pela plateia, tanto em suas poltronas bem como no hall de entrada e escadarias do teatro onde o show terminou.
E pudemos voltar para casa com aquele sorriso no rosto, a vontade de ligar para os amigos, tocar um violão, ler um bom livro e porque não querer aparecer no Paraná TV 2 edição.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Experiências Culinárias

Pois é há dois anos atrás mais ou menos fiz um curso de preparação de massas e molhos, o curso teve duração de 1 mês aproximadamente e nesse tempo pude aprender a fazer um monte de coisas bem bacanas, principalmente pizza, macarrão, lasanha e pão…
E sempre que possível invento de fazer algumas coisas principalmente pizza e macarrão, inclusive com algumas cobaias (amigos) vindo comer aqui, quando morava com meus pais antes do casamento geralmente fazia as lasanhas…
Bom mas agora resolvi que nesse segundo semestre vou desenvolver um pouco mais isso, e sempre que possível me comprometer a fazer um prato, na verdade já comecei, no domingo anterior (03/07/11) fiz um frango assado… foi meu primeiro frango assado e ficou muito bom mesmo… logo mais passo aqui como fazer…
O segundo prato dessa experiência culinária, aconteceu na última sexta feira, quando preparei um espaguete ao molho chilli (aquele molho apimentado mexicano)… fico simplesmente divino (exagero, é claro) mas muito bom mesmo… em breve passo a receita… por enquanto fica a foto do prato…
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No prato acima, por camadas… Macarrão… Molho Chilli e Queijo Ralado (grosso)

sábado, 25 de junho de 2011

A Pedra dos Sonhos

Letra da Música de Abertura

Eu durmo e sempre sonho que posso voar
Tão colorido é esse meu outro lugar
Em branco e preto eu não gosto de viver
Eu quero um mundo colorido ver
Viver sem sonhar
Eu já não consigo imaginar
Como seria a vida para mim
A lua lá no céu
É uma ilusão muito bonita
Vivendo essa ilusão
Meus sonhos não têm fim
A lua lá no céu
É uma ilusão muito bonita
Vivendo essa ilusão
Meus sonhos não têm fim

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Bicho do Paraná–Yara Sarmento

YaraSarmentoCuritibaFaseI19551964A atriz Yara Moreira de Moraes Sarmento, conhecida como Yara Sarmento, nasceu na cidade de Antonina, Paraná, em de junho de 1940.
Mudou-se com a família para Curitiba em 1950.
Yara Sarmento cursou Direito pela Universidade Federal do Paraná entre os anos de 1958/1962.
Iniciou sua carreira artística na Academia de Danças Espanholas da Professora Bárbara Grand e de sua filha Beatriz Di Paolo Torres, em 1955. Dançou pela mesma Academia até 1964.
Em 1963/1964 atuou como bailarina no programa “Postais de Operetas”, na TV Paranaense, dirigido por Cícero Camargo de Oliveira. Estreou como atriz na TV Paraná no programa “Colégio de Brotos”, dirigido por Sinval Martins. Trabalhou no programa semanal “Teatro de Equipe”, dirigido por Glauco Flores de Sá Britto. Faziam parte do elenco: Lala Schneider, Claudete Barone, Irene Moraes, Aristeu Berger, Joel de Oliveira, Luiz Hilário, dentre outros. Yara Sarmento participou, também, do humorístico “Telstar Festival” da TV Paraná, dirigido por Maurício Távora. Ainda, como bailarina, participou do programa “Big Gincana Duchen” apresentado por Acidália Chen.
Em 1964, Yara Sarmento foi para o Rio de Janeiro. Participou como atriz na TV Tupi dos teleteatros: “Clube do Morcego” dirigido por João Loredo e “Teatro de Comédia”, sob o comando de Odair Marzano. Fez teste seletivo por ocasião da inauguração da TV Globo. Trabalhou nos programas: “Festa em Casa”; “4 no Teatro”; “Presença”; “Capitão Furacão”; “Quando a Vida É Uma Canção”. Trabalhou, também, nas novelas: “Rosinha do Sobrado”; “A Moreninha” e “Padre Tião” sob a direção de Graça Melo, assim como em “Um Rosto de Mulher” direção de Sérgio Britto. Ainda na TV Globo apresentou o noticiário “Tele-Jornal da 1:00 Hora”.
No Rio de Janeiro, trabalhou, também, na TV Continental em “Bombom e Fiapo”, direção de Dudu Barreto Leite, ao lado de Vera Barreto Leite, a qual foi manequim - em Paris - de Dior, Chanel e outros estilistas internacionalmente famosos. Apresentou os programas: “Sessão das 9:30” e “Coral 2/4”.
No teatro, Yara Sarmento integrou as produções: “Flor de Cactus”, no Teatro Copacabana, produção de Oscar Ornstein, bem como em “Onde Canta O Sabiá” no Teatro do Rio sob a direção de Luiz Afonso Grisolli. Este foi o primeiro espetáculo “pop” do Brasil, estrelado por Marília Pêra e Gracindo Júnior.
A convite de Carlos Machado fez parte do elenco da revista musical “Carlos Machado’s Holliday”, na Boate Fred’s, ao lado de Irene Ravache, Cláudia Martins, Sueli Franco, Rossana Ghessa, Ari Fontoura e Hugo Sandes.
Fez dublagens para filmes de televisão e de cinema nos estúdios: Herbert Richers e Peri Filmes.
Yara Sarmento mudou-se para São Paulo em 1967. Participou na TV Globo do teleteatro “Processo 68”, produção de Valêncio Xavier. No teatro, Yara Sarmento atuou nas peças: “Receita de Vinícius”, direção de Sady Cabral no Teatro das Nações e “A Raposa e as Uvas”, direção de Nydia Lícia, no Teatro Bela Vista e em temporada popular, nos espaços cênicos dos bairros paulistas. O Ator Sérgio Cardoso, amigo de Glauco Flores de Sá Britto, ex-marido de Nydia Licia, apresentou Yara Sarmento à citada atriz e produtora.
Ainda, atuou no programa Silvio Santos no quadro “A Justiça dos Homens”, produzido por Valêncio Xavier, como membro da Promotoria Pública.
Trabalhou, também, no Instituto São Paulo, escola para crianças surdas e com problemas de comunicação verbal, lecionando Estruturação de Linguagem e Psicomotricidade – 1968/1970.
Nesse período, Yara Sarmento participou dos cursos: “Sistema Universal Verbotonal Guberina de Reabilitação Auditiva e Fonética” - Center Za Rehabilitaciju Sluha I Govera - Zagreb/Iuguslávia; “Psicomotricidade sobre o Método Le BonDepart” - Professora Yolanda Bianco/PUC-SP.
Yara Amaral voltou ao Paraná em 1971. Em sua cidade natal, Antonina, abriu restaurante no Clube Náutico, no qual promoveram atividades artístico-culturais.
De 1971 à 1974, Yara Sarmento colaborou com colunas para os jornais “O Antoninense” e “O Estado do Paraná” e na revista “Quatro Estações”.
Em 1972, em Curitiba, participou como atriz em “Via Crucis” com direção de Oraci Gemba e produção de Paulo Sá.
Yara Sarmento foi diretora do Grupo Momento de Teatro, criado juntamente com Gemba e Angela Wogel, tendo na produção executiva Verinha Walflor -1972/1977. Nesse grupo, foram montadas as peças “Electra”; “Marat-Sade”; “Maria Bueno”; “A Casa de Bernarda Alba”; “O Cerco da Lapa”; “Carla, Gigi e Margot”; “Momento de Natal”; “Auto de Natal” e o show “Funeral para Um Rei Negro” (1975), com Lápis e Evanira. Todos os espetáculos dirigidos por Gemba.
Integrou, também, o elenco da produção do Teatro de Comédia do Paraná - TCP, da então Fundação Teatro Guaíra - FTG, “A Torre em Concurso”, sob a direção de Gemba - 1976.
Yara Sarmento participou, também, de narrações, locuções e entrevistas no Museu da Imagem e do Som.
Participou da equipe paranaense que elaborou o ante-projeto da Lei 6.533/1978, a qual regulamenta a Profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões.
Com a peça “Carla, Gigi e Margot”, Yara Sarmento recebeu o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz na edição 1976/1977. No ano seguinte, recebeu o mesmo Troféu de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho na peça dirigida por Menghini "Cinderela do Petróleo", montagem que comemorou os 10 anos da Companhia Roberto Menghini.
Os jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná concederam-lhe em 1978, o Diploma de Melhor do Ano/1977 como Melhor Atriz de Teleteatro.
Em 1975, em cargo comissionado, trabalhou na Secretaria de Estado da Justiça do Paraná, onde permaneceu até 1983.
Em 1983, Yara Sarmento foi transferida para a então Fundação Teatro Guaíra, prestando serviços de Assessoria.
Na edição 1985/1986, Yara Sarmento recebeu Menção Honrosa pela criação do Troféu Gralha Azul.
Na edição 1988/1989, voltou a ser homenageada com o Troféu pela Fundação Teatro Guaíra - hoje, Centro Cultural Teatro Guaíra - CCTG - e pela classe artística paranaense, pelo trabalho que desenvolveu em Brasília junto à Assembléia Nacional Constituinte, em favor das Artes e das Culturas Brasileiras. Nesse trabalho, representou as entidades nacionais de artistas, técnicos e produtores em espetáculos de diversões.
Em Belo Horizonte, 1989, foi homenageada pelo SATED/MG e APAC/MG por seu trabalho junto à Assembléia Nacional Constituinte, em Brasília.
Em 1991, a Câmara Municipal de Curitiba concedeu-lhe Diploma de Reconhecimento por sua atuação em favor da área cultural.
Por escolha da classe cênica nacional representa as entidades ANEATE e ANPAC, no período de 1999 a 2001, como Conselheira na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, Lei Rouanet, junto ao Ministério de Estado da Cultura, em Brasília, na área das Artes Cênicas, essa coordenada com dedicação e competência por Angélica Salazar Pessôa Mesquita.
Fez a narração dos textos que acompanharam o espetáculo "Bastidores da Alma", em 1996.
Yara Sarmento é uma das fundadoras da Associação Profissional dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná- APATEDEP, em 1973. Fez parte da Diretoria, até a fundação do SATED/PR.
Também é uma das fundadoras, em 1981, do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões no Estado do Paraná – SATED/PR, participando da Diretoria.
Assumiu a presidência do mesmo Sindicato no período de 1988 a 1991.
Foi Diretora Artística da então Fundação Teatro Guaíra na gestão de Oraci Gemba, no período de novembro de 1983 a maio de 1985.
Yara Sarmento ocupa o cargo de Vice-Presidente do SATED/PR, em seu segundo mandato, tendo desenvolvido várias ações voltadas às políticas públicas para a área cultural, particularmente, às Artes Cênicas.
Em 1992 assume a Secretaria Executiva do Troféu Gralha Azul junto ao CCTG, promovendo a pesquisa sobre a trajetória do mesmo prêmio, com base em trabalho anterior realizado por Enéas Lour e Mário Schoemberger. A partir de 2000 assessora a Secretária Executiva do referido Troféu, Celia Regina Polydoro.YaraSarmento-2007
Atuou também na Assessoria das Diretoras Artísticas: Loraci Setragni, Mara Moron, Débora Tadra, Marlene Montenegro, Marila Vellozo, Nena Inoue, do Diretor Enéas Lour, na gestão de Lu Rufalco.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

35 anos

No dia 14 de maio completei iniciei meu trigésimo quinto ano de vida, graças a Deus nesses anos todos, tive o prazer como descobri recentemente, em uma revisão de vida que fiz, que sou uma pessoa feliz que pode realizar 80% dos meus objetivos. E nos dias do anteriores e posteriores uma música ficou rodando muito minha cabeça, e então para celebrar esse período posto a música para vocês…

Velho Garotão
Osvaldo Montenegro

Gostava daquele jeito maneiro
De andar meio de lado displicente, velho garotão
No ano de 1985
Eu cheguei a usar bermuda e dizer muito palavrão
A marca do cigarro era o "mais barato possível"
A marca do cigarro era preciso
Ele era um tal de james blue
Que andava muito louco
E vez em quando arrebentava de paixão
É claro que queria ser bem mais do que podia
Dançar um reggae underground ao som do balafon
Usar boné de yankee no cabelo noite e dia
E ouvir gilberto gil na velocidade do som
A marca do cigarro era o "mais barato possível"
A marca do cigarro era preciso
Ele era um tal de james blue
Que andava muito louco
E vez em quando arrebentava de paixão
Gostava do tempo do não se faz mais namorada como antigamente
(muito se fazia então)
Gostava do gosto que as coisas tinham, de andar meio de lado
Displicente velho garotão

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sexta Feira da Paixão–22/04/11

Manhã de sexta feira da paixão, lembrei do nada do Oficio rezado aqui em casa no último sábado (ver 2º Encontro – Oficio Divino das Comunidades) no último sábado, até pela partilha que houve após a leitura da Palavra. Na oportunidade a Janaina levantou a questão da recepção do povo para com Jesus quando da chegada em Jerusalém, questionando como é que o povo que recebe Jesus daquele jeito o condena depois de alguns dias. Nesse momento o Xeno nos explicou com propriedade sobre o ocorrido, colocando todo o contexto da época e da situação, que não foi o mesmo povo, que havia um pano de fundo político por trás disso, e que tudo foi feito na calada da noite justamente para que o povo não estivesse presente e não pudesse contestar tal ato.
Embora o Xeno tenha razão e esclarecido bem a situação à Janaina, tenho para mim e o coloquei naquele dia, de maneira diferente, para mim gosto de acreditar que foi o mesmo povo como a Jana começou o seu questionamento, mas para refletir o quanto nossa memória (povo) é curta e esquecemos facilmente aquilo que nos é caro e importante. Olha que em uma semana o povo que acolhe Jesus o leva a crucificação, não por acaso Deus ao longo da história faz tantas alianças com o seu povo no sentido de que não esqueçam dele e do projeto que ele tem para cada um de nós. E o fato de estarmos lembrando hoje desse momento e fazendo memória de todo seus sofrimento prova que se fazia necessário essa última e eterna aliança.
Cabe a nós então não perdermos o sentido da história e da caminhada do nosso povo, procurando celebrar nossos memoriais, não esquecer àqueles a exemplo de Jesus, caíram tombados ou foram perseguidos por estarem lutando pelo povo.
Não esquecermos daqueles que fazem mal ao povo, enganando-os na calada da noite com atos vis, imorais, atentando contra a vida em todas as suas formas.
É nosso dever e missão lembrar a todos isso, não se fazer calar, fazer refletir, possibilitar a todos o direito de opinar, sonhar, criar e viver a vida plena e em abundância.
Que a paixão seja inspiração, que a Pascoa seja realmente renovação e feliz vida nova.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

2º Encontro - Oficio Divino das Comunidades

No último sábado dia 16/04/11 mais uma vez nos encontramos para rezar juntos o Oficio Divino das Comunidades.
Este encontro foi marcado pelo aumento de amigos participando, nesse tivemos a presença de Lourença, Janaina, Adriana, Xeno, Carina, Camila, Carol, Jeferson, a uma nova amiga a Gislaine que esta ajudando o pessoal na PJ (seja bem vinda) além da Clari e esse que relata o fato.
Após como de praxe como ao que parece esta virando tradição fomos ao IA para comer uma pizza e tomar uma cervejinha…
Foi mais uma noite muito bonita de partilha de fé e de amizade… obrigado aquém pode estar presente e desde já renovamos o convite para nos reunirmos novamente no próximo dia 07/05 na casa da Lourença.
Uma dica legal é preparar melhor o ambiente, nas duas primeiras foi tudo meio atropelado…

Abaixo segue a foto tirada no dia e o link com o roteiro
Celebração Oficio

https://docs.google.com/document/pub?id=1ZlrbWSN-FLXJ6JK-78f9I2SR0qOeGf5dlUUkRxeT6as

domingo, 20 de março de 2011

Oficio Divino das Comunidades

Ontem a noite (19/03/11 Dia de São José – e dia que segundo o pai do Xeno é dia de colher Pinhão – esse símbolo foi um dos destaques de nosso oficio) na casa  do grande Xeno celebramos pela primeira vez o Oficio Divino das Comunidades, depois de algum tempo longe de nossas atividades pastorai, foi um momento muito bonito porque mesmo estando em apenas 4 pessoas (eu, Clariza, Carol e o Xeno), pudemos através dele, matar a saudade dos nossos tempos de caminhada na PJ. Assumimos o compromisso de todo o terceiro sábado do mês nos reunirmos para celebramos juntos.
O convite fica aberto a todos que quiserem participar conosco desse momento tão rico e singelo. O Xeno ficou de nos encaminhar a foto tirada depois do oficio. E tão logo tenha posto aqui… valeu… abraços…
abaixo segue o roteiro…

segunda-feira, 7 de março de 2011

A primeira Tipologia de Governo Herôdotos (484/79-420 a.C.)

Essa tipologia de governo é considerada a primeira e foi escrita por Herôdotos (O Pai da História)  por volta do século V a.C, registrado na sua obra chamada História.
A tipologia é narrada a partir de 3 interlocutores que discutem a melhor forma de governo para a Pérsia, após a morte do rei Cambises (séc. VI a.C. - segundo rei Persa), onde cada um defende uma forma de governos; Otanes - Democracia, Megábizos – Oligarquia e Dario – Monarquia.

Democracia por Otanes

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Atletiba Inesquecível

Final de semana chegando… e que final de semana… final de semana de Atletiba… o maior clássico do mundo… se você não concordar… tenho outro argumento… é o único clássico que me interessa… logo ele é o maior do mundo…

É verdade que esse clássico já foi maior… muito maior… até porque eu era menor em idade e tamanho… mas não somente por isso… mas é porque esse clássico…
literalmente parava a cidade… na véspera e na segunda… terça… quarta… quinta… sexta… e alguns ficaram imortalizados na memória daqueles que já tiveram o privilégio de no estádio acompanhar o maior espetáculo da terra…

“Meninos eu vi”…

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vampiro de Curitiba–Bicho do Paraná

Biografia

Dalton Jérson Trevisan (Curitiba, 14 de junho de 1925) é um escritor brasileiro, famoso por seus livros de contos, especialmente O Vampiro de Curitiba (1965), e por sua natureza reclusa.
É reconhecido como um importante contista da literatura brasileira por grande parte dos críticos do país. Entretanto, é avesso a entrevistas e exposições em órgãos de comunicação social, criando uma atmosfera de mistério em torno de seu nome. Por esse motivo recebeu a alcunha de "Vampiro de Curitiba", nome de um de seus livros. Assina apenas "D. Trevis" e não recebe a visita de estranhos.

Jesus era Velho–Rascunho

Tem uma coisa que vem me deixando intrigado nos últimos tempos, talvez seja pela idade passando, esse negócio do Jesus Jovem.
Faz um tempinho tenho pensando nisso, no final do ano passado estive em uma reunião na mitra, com adultos e jovens que estão trabalhando ou trabalharam com jovens, e do meu lado sentou a minha amiga Flavia dos velhos e bons tempos de setor portão e como não paramos de conversar logo a Flávia veio com essa de apresentar esse Jesus Jovem a juventude, que esse deve ser um pouco do sentindo da evangelização, mostrar um Jesus presente, dinâmico e ativo no meio da juventude.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

As chuvas em Curitiba 14/02/11

Estava hoje pela manhã me arrumando para trabalhar e e vendo os estrago das chuvas aqui na cidade de Curitiba ontem, e o apresentador do programa, cujo nome não sei, estava questionando o progresso que não leva em consideração a natureza, dizia que o homem é o maior culpado por tudo isso. Logo lembrei-me da música O Homem e a Natureza do grande bicho do Paraná João Lopes, que diz assim:
…Um dia a natureza com toda a certeza há de reclamar, com razão…
Então abaixo coloco a letra da música e também um link para ouvi-la, sendo executada pela galera do Blindagem e a Orquestra Sinfônica do Paraná… valeu e bom som…
 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Rock in Rio

Nesses tempos de Rock in Rio… vale a pena lembrar o tema desse grande festival, quem quiser saber um pouco mais sobre como se deu a concepção desse grande evento, pode dar uma olhada no livro Aboboras ao Vento do públicitário Evandro Barreto.

Abaixo segue a letra e um link para ouvir a música

Todos numa direção
Uma só voz numa canção
Todos num só coração
Um céu de estrelas
Que a vida começasse agora
Que o mundo fosse nosso outra vez
Que a gente não parasse mais de cantar
De sonhar
Que a vida começasse agora
Que o mundo fosse nosso de vez
Que a gente não parasse mais de se amar
De se dar, de viver
Uô ô ô rô
Uô ô ô rô
Uô ô ô, Rock in Rio !
Uô ô ô rô
Uô ô ô rô
Uô ô ô, Rock in Rio !

http://letras.terra.com.br/temas-de-tv/725506/

A letra é muito bacana e reflete bastante uma esperança daqueles tempos de abertura política, do sonho de uma país melhor, de uma irmandade através da música e do amor…

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Lenda das Cataratas do Iguaçu

Diz-se que, há muito tempo atrás, quando os índios Caigangues, que habitavam as margens dos rios Iguaçu e Paraná, acreditavam que o mundo era governado por M’Boy, ou Mbá, um deus que tinha a forma de uma serpente e era filho de Tupã.
O cacique dessa tribo, chamado Igobi, tinha uma filha, Naipi, tão bela que as águas do rio paravam quando a jovem nelas se mirava. Devido à sua beleza, Naipi foi consagrada ao deus M’Boy, passando a viver somente para o seu culto. Havia, porém, entre os Caigangues, um jovem guerreiro chamado Tarobá, que ao ver Naipi por ela se apaixonou.

Sete Quedas – Saudade e Homenagem

Sete quedas por mim passaram,
e todas sete se esvaíram.
Cessa o estrondo das cachoeiras, e com ele
a memória dos índios, pulverizada,
já não desperta o mínimo arrepio.
Aos mortos espanhóis, aos mortos bandeirantes,
aos apagados fogos
de Ciudad Real de Guaira vão juntar-se
os sete fantasmas das águas assassinadas
por mão do homem, dono do planeta.
Aqui outrora retumbaram vozes
da natureza imaginosa, fértil
em teatrais encenações de sonhos
aos homens ofertadas sem contrato.