sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sexta Feira da Paixão–22/04/11

Manhã de sexta feira da paixão, lembrei do nada do Oficio rezado aqui em casa no último sábado (ver 2º Encontro – Oficio Divino das Comunidades) no último sábado, até pela partilha que houve após a leitura da Palavra. Na oportunidade a Janaina levantou a questão da recepção do povo para com Jesus quando da chegada em Jerusalém, questionando como é que o povo que recebe Jesus daquele jeito o condena depois de alguns dias. Nesse momento o Xeno nos explicou com propriedade sobre o ocorrido, colocando todo o contexto da época e da situação, que não foi o mesmo povo, que havia um pano de fundo político por trás disso, e que tudo foi feito na calada da noite justamente para que o povo não estivesse presente e não pudesse contestar tal ato.
Embora o Xeno tenha razão e esclarecido bem a situação à Janaina, tenho para mim e o coloquei naquele dia, de maneira diferente, para mim gosto de acreditar que foi o mesmo povo como a Jana começou o seu questionamento, mas para refletir o quanto nossa memória (povo) é curta e esquecemos facilmente aquilo que nos é caro e importante. Olha que em uma semana o povo que acolhe Jesus o leva a crucificação, não por acaso Deus ao longo da história faz tantas alianças com o seu povo no sentido de que não esqueçam dele e do projeto que ele tem para cada um de nós. E o fato de estarmos lembrando hoje desse momento e fazendo memória de todo seus sofrimento prova que se fazia necessário essa última e eterna aliança.
Cabe a nós então não perdermos o sentido da história e da caminhada do nosso povo, procurando celebrar nossos memoriais, não esquecer àqueles a exemplo de Jesus, caíram tombados ou foram perseguidos por estarem lutando pelo povo.
Não esquecermos daqueles que fazem mal ao povo, enganando-os na calada da noite com atos vis, imorais, atentando contra a vida em todas as suas formas.
É nosso dever e missão lembrar a todos isso, não se fazer calar, fazer refletir, possibilitar a todos o direito de opinar, sonhar, criar e viver a vida plena e em abundância.
Que a paixão seja inspiração, que a Pascoa seja realmente renovação e feliz vida nova.

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