Googleando
Ninguém mais pesquisa as coisas. As pessoas “googleiam”. Não me lembro de nenhuma bibliotecária ter chegado pra mim e dito: “você quis dizer”.
Certo, só estou divagando.
Eu uso o Google todos os dias, e provavelmente você também recorre imediatamente a ele se ficar na dúvida de como se escreve “exceção”, ou então se tiver que fazer um trabalho escolar sobre a vida sexual das salamandras, ou ainda, se quiser saber se o Fidel Castro está vivo.
- E por falar nisso, onde posso comprar um charuto cubano?
É só procurar no Google.
- Quantos livros há na bíblia?
Vai lá no Google.
- Da Vinci era a Monalisa? Com quantos paus se faz uma canoa? Os japoneses inventaram a roda?
Google, Google, Google.
- Qual é o melhor percurso para eu ir da minha casa em Teresópolis até a Finlândia?
Goooooooogle!
Não vai demorar muito para o verbo “googlear” entrar na linguagem universal. Os professores falarão para seus alunos:
- Neste fim de semana, eu quero que vocês googleiem sobre o criacionismo.
- Ah, professor! Não podemos googlear sobre o darwinismo?
- Não, não. Isso vocês googlearão no próximo bimestre.
Esse novo verbo também poderá fazer referência a “achar; buscar; procurar”.
- Mãe, não estou googleando minhas meias!
- Já googleou nas gavetas?
Eu googleio
Tu googleias
Ele googleia
Nós googleamos
Vós googleais
Eles googleiam
É isso aí. E além de tudo, o Google tem um senso de humor peculiar. Digite “político honesto” no Google e clique em “estou com sorte” para ver o que acontece.
Uma última curiosidade: a palavra Google vem da expressão googol, que representa o número 1 seguido de cem zeros – uma forma criativa de se referir a imensidão da web.
Como eu fiquei sabendo disso?
Adivinha!
Diego Gianni*
(20/02/2010)
Diego Gianni - Estudante de Jornalismo - Facinter e conhecido do meu irmão, particularmente não o conheço mas vou colocar seu e-mail para que vocês entrem em contato com ele.