domingo, 21 de fevereiro de 2010

Googleando

Googleando


Ninguém mais pesquisa as coisas. As pessoas “googleiam”. Não me lembro de nenhuma bibliotecária ter chegado pra mim e dito: “você quis dizer”.

Certo, só estou divagando.

Eu uso o Google todos os dias, e provavelmente você também recorre imediatamente a ele se ficar na dúvida de como se escreve “exceção”, ou então se tiver que fazer um trabalho escolar sobre a vida sexual das salamandras, ou ainda, se quiser saber se o Fidel Castro está vivo.

- E por falar nisso, onde posso comprar um charuto cubano?

É só procurar no Google.

- Quantos livros há na bíblia?

Vai lá no Google.

- Da Vinci era a Monalisa? Com quantos paus se faz uma canoa? Os japoneses inventaram a roda?

Google, Google, Google.

- Qual é o melhor percurso para eu ir da minha casa em Teresópolis até a Finlândia?

Goooooooogle!

Não vai demorar muito para o verbo “googlear” entrar na linguagem universal. Os professores falarão para seus alunos:

- Neste fim de semana, eu quero que vocês googleiem sobre o criacionismo.

- Ah, professor! Não podemos googlear sobre o darwinismo?

- Não, não. Isso vocês googlearão no próximo bimestre.

Esse novo verbo também poderá fazer referência a “achar; buscar; procurar”.

- Mãe, não estou googleando minhas meias!

- Já googleou nas gavetas?

Eu googleio
Tu googleias
Ele googleia
Nós googleamos
Vós googleais
Eles googleiam

É isso aí. E além de tudo, o Google tem um senso de humor peculiar. Digite “político honesto” no Google e clique em “estou com sorte” para ver o que acontece.

Uma última curiosidade: a palavra Google vem da expressão googol, que representa o número 1 seguido de cem zeros – uma forma criativa de se referir a imensidão da web.

Como eu fiquei sabendo disso?

Adivinha!

Diego Gianni*
(20/02/2010)
 
Diego Gianni - Estudante de Jornalismo - Facinter e conhecido do meu irmão, particularmente não o conheço mas vou colocar seu e-mail para que vocês entrem em contato com ele.

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