sexta-feira, 28 de maio de 2010

Uma Homenagem aos meus Amigos

Ontem após chegar da faculdade, fui dar uma olhada no que estava passando na TV e zapeando pelos canais da TV a cabo… parei de repente em um programa de música Live From Abbey Road… no momento em que um senhor de uns 60 anos mais ou menos tocava um country… gostoso e sentido… sabe aquele tipo de música que você ouve e fica hipnotizado… pela forma como ela é cantada e tocada…

E naqueles poucos minutos a música me levou a vários lugares… me fez recordar várias pessoas… vários momentos… principalmente meus amigos tocadores e cantores… pois aquela música rolando ali… era como as músicas que a gente gostava de cantar e tocar…

Durante a música fui lembrando como disse anteriormente de vários amigos… com que pude dedilhar alguns acordes… e atrapalhar seu canto… e gostaria de fazer memória de alguns aqui… aos outros que não mencionei não é que não tenham sido importantes… mas tocamos menos… mas foi tão especial quanto… e agradeço do fundo do coração pela poesia que colocaram na minha vida…

Relembrando os parceiros mais contundentes… o primeiro parceiro foi o antes pequeno Rafael, vulgo Zé – quantas vezes fizemos a maior barulheira na casa dele… violões desafinados e coisas e tal… mas foi muito bacana… nos conhecemos quando eu fazia as primeiras aulas ainda no SESC… outro parceiro foi o Duda… o Duda foi o cara que me levou a tocar por alguns anos na Santa Quitéria… até hoje tenho a pasta de canto do JUC que ele montou e dos ensaios que a gente fazia para tocar na missa – que bacana aquilo… Outro grande parceiro, meu irmão de fé e camaradagem fizemos até uma letra de música… no auge de nossa juventude… nem sei o que deu aquilo se um dia ele terminou a música… o Gê… mas conhecido como George… esse cara ficou muito bom… tocou em algumas bandas… além de ser um dos caras mais inteligentes que conheço…

Dai tem o cara, irmão mesmo, que não toquei muito com ele… somente nas missas da Santa Quitéria… e acabei virando na verdade fã do cara, embora ele nunca tenha me ensinado a tocar Negra Vida, o Gaio com certeza é um dos compositores que mais fez a minha cabeça… não por seu meu amigo e estar próximo de mim… mas sim porque suas letras são de uma beleza… como a música que me levou a escrever essa homenagem… simples… direta… que toca o coração… com certeza eu acredito e muito que vai conseguir realizar o seu grande sonho… fizemos até um viagem para isso… que até hoje foi um dos momentos mais marcantes de toda a minha vida…

E por falar nessa viagem… poderia deixar de mencionar… algumas mulheres aqui… pois já estava ficando muito aviadado essa homenagem… na dita viagem e após um um longo período de separação espontânea… e por aquelas coisas da vida de adulto… retomei o contato com com duas… hoje mulheres… naquele tempo duas meninas e irmãs… que muito tentaram me fazer tocar violão… a Maria Helena e a Jô… mas nunca conseguiram… o máximo que conseguiram… foi eu fazer elas darem muitas risadas… e  acreditar que eu um dia… eu poderia realmente tocar alguma coisa… pobres meninas…

E a história com essas meninas e os tocadores de cima… esta me fazendo lembrar de outras histórias… de outras canções… e de outros grandes parceiros… não só da música mas também da vida…

Bom acho que é isso por hoje pessoal… como disse anteriormente… peço desculpas aos outros excelentes músicos que me deram a oportunidade de em algum momento… estar junto de vocês atrapalhando ou brincando com meu violão… mas acima de tudo pelo fato de serem meus amigos…

P.S – o cantor em em questão que me levou a essa pequena homenagem é Lyle Lovett.

Abraços

Aureo

quinta-feira, 27 de maio de 2010

É DE LADINHO QUE EU TE ACHO!

Olhem só a foto que encontrei no blog do meu grande chapa Roger! Fico me perguntando como é que conseguiram fazer isso! Pobre Fusca!.

Valeu Roger!

Fonte: http://rogerrodrigues.wordpress.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

Liberalismo a Brasileira

Wellington Nunes*

Historiadores e contemporâneos mostram com clareza -segundo artigo de Raimundo Faoro- o contexto de crise e inquietação que atingia o Brasil colônia já no final do século XVIII. Monopólios e fiscalismo predatório, entre outras medidas do regime colonial, sobrecarregavam os produtores inviabilizando a produção de açúcar, ouro, algodão, etc. As idéias revolucionárias ( liberais e separatistas ) que chegavam da França e da América do norte somadas às inquietações da colônia, formaram um cenário conflituoso de onde emanaram protestos, conflitos e conspirações que, inclusive na visão de representantes da corte portuguesa, não eram isolados. “Um ardiloso plano de reação esboçara-se, porém, na imaginação do herdeiro da monarquia ao compreender o perigo iminente da separação, plano que consistiu em conceder à colônia o máximo de franquias econômicas, para garantir o mínimo de cedências políticas”. (Oliveira Lima, 1975, página 228) Para Faoro: o liberalismo entrava na receita, como condescendência, para frustrar a mudança, esta realmente baseada no pensamento liberal.

O autor descreve historicamente o processo de mais de três décadas de conflitos entre duas correntes de pensamento, em que cada uma poderia ter orientado -como orientou- por caminhos diferentes a construção do Estado brasileiro. Uma dessas correntes, o “elemento nacional” buscava substituir a corte portuguesa por um regime republicano aos moldes do realizado pelas, recém-emancipadas, colônias inglesas. A outra denominada “elemento lusitano“, é a reação dos portugueses, através de um liberalismo condescendente, a fim de evitar a emancipação política da colônia brasileira. Essa política de resistência pôde ser realizada por D. João VI e por D. Pedro I, daqui mesmo, com a transferência da corte portuguesa para a colônia.

Faoro coloca o processo de independência do Brasil como uma transação de um nascente liberalismo republicano brasileiro que se desenhava, por um liberalismo deformado, ou antes, uma idéia de liberalismo deformada em sua gênese pelo três séculos de isolamento de Portugal e do “obscurantismo pós-pombalino”, ao qual a revolução de 1820 procurou reagir. Todavia, não há como chegar ao objetivo sem que se percorra antes o caminho. Durante o período em que Portugal permaneceu isolado do mundo, houve uma mudança de mentalidade da qual a nação portuguesa não fez parte. Não há revolução que possa dar cabo desse processo do dia para a noite. Daí, que o liberalismo que se instalou por lá foi a partir do Estado, de cima para baixo. Não houve emancipação política da sociedade como um todo. O que houve foi a concessão de mais algumas liberdades econômicas para algumas classes privilegiadas. Esse foi o liberalismo que foi transplantado pra cá, no processo de transação entre o “elemento nacional” e o “elemento lusitano” a que se refere o autor. E ele arremata: “a organização do regime constitucional brasileiro não é conversível, ao contrário do que entendeu a historiografia brasileira, no liberalismo.

Foi assim que herdamos o “ monstro patrimonial-estamental-autoritário que está vivo na realidade brasileira.” Ou como explicaria Sérgio Buarque de Hollanda: “em verdade o racionalismo excedeu os seus limites quando, ao erigir em regra suprema os conceitos assim arquitetados, separou-os irremediavelmente da vida e criou com eles um sistema lógico, homogêneo, a-histórico. Não é racional imaginar que “ da coerência das leis depende a perfeição dos povos e dos governos.”( Hollanda, página 179) Todo e qualquer conceito ou princípio é interpretado conforme o patrimonialismo e o estamentismo arraigados em nossa formação e aplicados de acordo com esses princípios. Portanto, como demonstra o mesmo Sérgio Buarque, somente obteremos mudanças substanciais se eliminarmos os fundamentos personalistas que estão entranhados em nossa sociedade.

Wellington Nunes – É acadêmico do 3º Período de Ciência Política da Facinter.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Senador Souza Naves – Quase um Bicho do Paraná

Para aqueles que não acreditam em político honesto, que político é tudo igual, que nunca vai mudar. Abro esse espaço para fazer memória a um grande político. Diz-se que se eleito governador do Paraná seu mandato seria o melhor mandato desde Manoel Ribas.
Abilon de Souza Naves (Uberaba, 1 de outubro de 1905Curitiba, 12 de dezembro de 1959) foi um político brasileiro.
Filho de José Naves da Cunha e Delminda de Sousa Naves, faleceu com 54 anos, durante um jantar que era oferecido em sua homenagem por amigos e correligionários, na Sociedade Morgenau. Era casado com Antônia Colombino.
Embora fosse mineiro de origem, fez carreira política no Paraná, onde se elegeu senador em 3 de outubro de 1958, sendo o primeiro senador eleito pelo PTB no Paraná. Político de grande habilidade, estaria virtualmente eleito governador nas eleições que se realizariam em 1960.
Homem de origens modestas, ocupou os cargos de secretário do Trabalho e Assistência Social, no governo de Bento Munhoz da Rocha; presidente da Caixa Econômica Federal; presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), na última gestão de Getúlio Vargas; e diretor da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil (CREAI), nomeado por Juscelino Kubitschek.
Para aqueles que quiserem conhecer um pouco mais o lado humano desse grande homem, que sendo senador do Brasil, não podia dar uma boneca a sua filha, pode acessar o link abaixo.
http://www.memoriaviva.com.br/ocruzeiro/16011960/160160_4.htm
fonte: Wikipédia