domingo, 26 de setembro de 2010

Pequena Lembrança aos 25 Anos do JUC

Hoje o grupo de jovens que iniciei minha caminhada comemorou 25 anos de caminhada, houve uma missa que infelizmente não pude ir, e também o encerramento do 18º encontro do JUC. Deve ter sido com certeza uma missa muito bonita mesmo, os encerramentos de encontro do JUC são memoráveis.

E essas celebrações são bem bacanas pelo fato de fazer memória de tantos momentos importantes na minha vida e de todos os Jucaios. E hoje mais ainda pude durante o dia recordar várias dessas lembranças e em especial dos amigos e companheiros de caminhada.

E de todos, e aqui incluo principalmente aqueles que tive a felicidade de conhecer acho que dois merecem uma atenção especial o Fabiano (Cascão) e o Bueno (Ricardo), acredito que sem a liderança desses dois o JUC não teria chegado a festa dessa noite, pois nos anos mais difíceis da caminhada do grupo, eles juntos com tantos outros seguraram a peteca do grupo e não deixaram a chama se apagar.

Acho que nunca tive a oportunidade de falar isso para eles mas a esses dois grandes Jucaios hoje o meu obrigado.

E além dos dois gostaria de homenagear a todos os outros Jucaios desde o inicio até os novos que nesse final de semana passaram a ser uma velinha (o símbolo do JUC é uma vela, todos os que participaram do grupo em algum momento tornam-se velas que tem como missão levar essa luz (chama) a outros jovens), por isso dedico o texto do Eduardo Galeano abaixo a todos nós que fizemos e faremos parte dessa história.

Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus.
Quando voltou, contou. Disse que que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos uma mar de fogueirinhas.
- O mundo é isso – revelou – Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.
Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas.
Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.
                                                             Eduardo Galeano – O Livro dos Abraços

Aos jovens hoje que participam e venham a participar do grupo meus parabéns e continuem sempre firmes na caminhada, aos que participaram meu muito obrigado por terem tornado minha vida mais significativa.

Com nostalgia dos velhos e diferentes tempos.

Aureo

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