segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Irene - Manoel Bandeira

Em tempos de Furacão Irene achei os versos do poema de Manoel Bandeira

Irene no Céu


Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Sociedade Civil e Sociedade Civil Organizada

Ivan Claudio Marx
Delegado Polícia Federal
1- Introdução
A evolução da humanidade, a criação do Estado e suas diferentes facetas sempre representaram temas de grande relevo para as ciências sociais e humanas. Estes temas, que tanto despertaram o interesse dos teóricos, encontraram sempre como ponto comum a seguinte análise: o ser e o agir da Sociedade civil. Este texto objetiva fazer breves considerações sobre o conceito de Sociedade civil e sua atuação, desde as suas primeiras conotações até o sentido hoje corrente, inclusive passando pela chamada "Sociedade civil organizada".
Sem dúvida, trata-se de uma expressão dotada de algumas peculiaridades interessantes. O emprego deste termo teve uma intrigante evolução, com vários significados sucessivos até o último, que é o mais usado hoje, e que de certa forma representa uma inversão de sentido em relação ao primeiro.
Destaque-se, ainda, que a sua conotação assumiu historicamente um sentido oposicionista. Isto pode ser vislumbrado desde Aristóteles, que lançava mão da dicotomia Sociedade civil-família. Dessa forma, originalmente identificado pelos jusnaturalistas como sinônimo de sociedade política ou Estado em oposição ao Estado de natureza, o conceito acabou perdendo a conotação estatal e assumindo diversas acepções que assim delinearam-se conforme a instituição a ser oposicionada pelos teóricos. Essa evolução culminou com o sentido hoje corrente, amplamente difundido por Marx, de Sociedade civil como algo oposto ao Estado. Da mesma forma, a "Sociedade civil organizada" vem recebendo uma conceituação oposicionista, como pode vislumbrar-se da denominação ONGs [01], dedicada às organizações internacionais da sociedade civil que buscam atuação na esfera política. Como pode-se notar, este termo refere-se àquilo que não seja estatal.

domingo, 7 de agosto de 2011

RUMPELSTICHEN

Presente da minha Madrinha Moramei
Era uma vez um moleiro muito pobre, que tinha uma filha linda. Um dia ele se encontrou com o rei e, para se dar importância, disse que sua filha sabia fiar palha, transformando-a em ouro.
- Esta é uma habilidade que me encanta - disse o rei. - Se é verdade o que diz, traga sua filha amanhã cedo ao castelo. Eu quero pô-la à prova. No dia seguinte, quando a moça chegou, o rei levou-a para um quartinho cheio de palha, entregou-lhe uma roda e uma bobina e disse:
- Agora, ponha-se a trabalhar. Se até amanhã cedo não tiver fiado toda esta palha em ouro, você morrerá! - Depois saiu, trancou a porta e deixou a filha do moleiro sozinha. A pobre moça sentou-se num canto e, por muito tempo, ficou pensando no que fazer. Não tinha a menor idéia de como fiar palha em ouro e não via jeito de escapar da morte. O pavor tomou conta da jovem, que começou a chorar desesperadamente. De repente, a porta se abriu e entrou um anãozinho muito esquisito.
- Boa tarde, minha linda menina - disse ele. - Por que chora tanto?
- Ah! - respondeu a moça entre soluços. - O rei me mandou fiar toda esta palha em ouro. Não sei como fazer isso!

Tyll o Mestre das Artes

Essa é a primeira história que contei como contador de histórias
Folclore Alemão
Tyll era um malandro que viajava pela antiga Alemanha inventando golpes para ganhar dinheiro e divertir-se às custas dos nobres. Foi assim que um dia Tyll se apresentou na entrada do castelo de um rei vaidoso e declarou:
- Eu sou um mestre nas artes, um pintor multo famoso, e ouvi dizer que Sua Majestade entende multo de pintura. Será que não gostaria de conhecer o meu trabalho?
Quando lhe contaram do estranho artista que batia à sua porta, o soberano ficou curioso e resolveu testá-lo. Tyll foi levado à presença do rei. Multo esperto, estava vestido igualzinho a um pintor e trazia uma maleta cheia de pincéis e tintas. Convencido de que se achava diante de um grande artista, o rei disse:
- Quero que meu castelo seja o mais belo da Europa. Ninguém entende tanto de arte quanto eu. Vou contratá-lo para pintar dois murais.
- Ah, mas meu talento custa caro, Majestade. E, além do mais, minha arte só pode ser apreciada por pessoas cultas e eruditas! - disse Tyll.
- Multo bem - disse o rei. - Do que você‚ precisa? Quer pincéis e tintas?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Gotinha Mágica

Era uma vez uma gotinha que se achava somente mais uma entre tantas gotinhas.
Por vezes sentia tão minúscula e sozinha que tentava se esconder entre as outras grandes gotas de chuva.
A gotinha era tão pequena que quase todos passavam por ela desapercebidos.
Um dia houve uma grande tempestade e todas as gotas do céu deveriam descer em sua maior fúria marcando presença, foi a ordem dada pelo grande pai trovão.
Ai..Ai..Aiii.. espremeu-se a gotinha. Como faria isso? Nunca havia sido notada em todas as chuvas e evaporações, ela continuava sempre a mesma, do mesmo tamanho insignificante.
E agora ? O que faria ?

Manifesto dos Iguais

MANIFESTO DOS IGUAIS
 Gracchus Babeuf* (1760-1797)


Povo da França!


Durante perto de vinte séculos viveste na escravidão e foste por isso demasiado infeliz. Mas desde há seis anos que respiras afanosamente na esperança da independência, da felicidade e da igualdade.

A igualdade! - primeira promessa da natureza, primeira necessidade do homem e elemento essencial de toda a legítima associação! Povo da França, tu não ficaste mais favorecido do que as outras nações que vegetam sobre esta mísera terra! Sempre e em qualquer lado, a pobre espécie humana, vítima de antropófagos mais ou menos astutos, foi joguete de todas as ambições, pasto de todas as tiranias. Sempre e em qualquer lado se adulou os homens com belas palavras, mas nunca e em lugar nenhum obtiveram eles aquilo que, através das palavras, lhes prometeram. Desde tempos imemoriais se vem repetindo hipocritamente: os homens são iguais. Mas desde há longo tempo que a desigualdade mais vil e mais monstruosa pesa insolentemente sobre o gênero humano.
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril ficção da lei. E hoje, quando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: "Calai-vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, miseráveis?" Que mais queremos? Legisladores, governantes, proprietários ricos; é agora a vossa vez de nos escutardes.
Todos somos iguais, não é verdade? Este é um princípio incontestável, porque ninguém poderá dizer seriamente, a não ser que esteja atacado de loucura, que é noite quando se vê que ainda é dia. Pois bem, o que pretendemos é viver e morrer iguais já que como iguais nascemos: queremos a igualdade efetiva ou a morte.
Não importa qual o preço, mas havemos de conquistar essa igualdade real. Ai daqueles que se interponham entre ela e nós! Ai de quem se oponha a um juramento formulado desta forma!
A Revolução Francesa não é mais do que a vanguarda de outra revolução maior e mais solene: a última revolução.
O povo passou por cima dos corpos do rei e dos poderosos coligados contra ele; e assim acontecerá com os novos tiranos, com os novos tartufos políticos sentados no lugar dos velhos.

De que mais precisamos além da igualdade de direitos?

Temos apenas necessidade dessa igualdade, da qual resulta a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas. Estamos dispostos a tudo, a fazer tábua-rasa de tudo o mais, apenas para conservar a igualdade. Pereçam, se for necessário, todas as artes, desde que se mantenha de pé a igualdade real!

Legisladores e governantes, com tão pouco engenho como boa fé, proprietários ricos e sem coração, em vão tentais neutralizar a nossa sagrada missão dizendo: "Eles não fazem mais do que reproduzir aquela lei agrária exigida já por diversas vezes no passado".

Caluniadores, calai-vos pela vossa parte e, em silêncio de confissão, escutai as nossas pretensões, ditadas pela natureza e baseadas na justiça.

A lei agrária, ou a divisão da terra, foi aspiração momentânea de alguns soldados sem princípios, de algumas populações incitadas pelo seu instinto mais do que pela razão. Nós temos algo de mais sublime e de mais eqüitativo: o bem comum, ou a comunidade de bens! Nós reclamamos, nós queremos desfrutar coletivamente dos frutos da terra: esses frutos pertencem a todos.

Declaramos que, posteriormente, não poderemos permitir que a imensa maioria dos homens trabalhe e esteja ao serviço e ao mando de uma pequena minoria.

Há muito tempo já que menos de um milhão de indivíduos tem vindo a dispor de quanto pertence a mais de vinte milhões de semelhantes seus, de homens que são em tudo iguais a eles.

Devemos pôr termo a este grande escândalo, que os nossos netos não quererão acreditar possa ter existido! Devemos fazer desaparecer, finalmente, essas odiosas distinções de classes entre ricos e pobres, entre grandes e pequenos, entre senhores e servos, entre governantes e governados.

Que entre os homens não exista mais nenhuma diferença do que aquela que lhes é dada pela idade e pelo sexo. E, porque todos temos as mesmas necessidades e as mesmas faculdades, que exista, portanto, uma única educação para todos e um idêntico regime de alimentação. Toda a gente se sente satisfeita por dispor do sol e do mesmo ar que respira. Porque não há de acontecer o mesmo com a quantidade e a qualidade dos alimentos?

Mas é verdade que já os inimigos da ordem de coisas mais natural que imaginar se possa protestam e clamam contra nós.

Desorganizadores e facciosos, dizem-nos eles, vós só desejais que exista anarquia e massacre.

Povo da França!

Não desejamos perder tempo a responder a esses senhores, mas a ti dizemos-te: a sagrada tarefa em que estamos empenhados não tem outro objetivo que não seja pôr termo às lutas civis e à miséria pública.

Nunca foi concebido e posto em execução um plano mais vasto do que este. De vez em quando, alguns homens de talento, homens inteligentes, falaram em voz baixa e temerosa desse plano. Mas nenhum deles, claro, teve a coragem necessária para dizer toda a verdade.

Chegou a hora das grandes decisões. O mal encontra-se no seu ponto culminante, está a cobrir toda a face da terra. O caos, sob o nome de política, há já demasiados séculos que reina sobre ela. Que tudo volte, pois, a entrar na ordem exata e que cada coisa torne a ocupar o seu posto. Ao grito de igualdade, os elementos da justiça e da felicidade estão a organizar-se. Chegou o momento de fundar a República dos Iguais, este grande refúgio aberto a todos os homens. Chegaram os dias da restituição geral. Famílias sacrificadas, vinde todas sentar-vos à mesa comum posta para todos os vossos filhos.

Povo da França!

A ti estava, pois, reservada a mais esplendorosa de todas as glórias! Sim, tu serás o primeiro que oferecerá ao Mundo este comovedor espetáculo.

Os hábitos inveterados, os antigos preconceitos, farão novamente tudo para impedir a implantação da República dos Iguais. A organização da igualdade efetiva, a única que satisfaz todas as necessidades sem provocar vítimas, sem custar sacrifícios, talvez em princípio não agrade a todos. Os egoístas, os ambiciosos, rugirão de raiva. Os que conquistaram injustamente as suas possessões dirão que está a cometer-se uma injustiça em relação a eles. Os prazeres individuais, os prazeres solitários, as comodidades pessoais, serão motivo de grande pesar para os indivíduos que sempre se caracterizaram pela sua indiferença ante os sofrimentos do próximo. Os amantes do poder absoluto, os miseráveis partidários da autoridade arbitrária, baixarão pesarosos as suas soberbas cabeças perante o nível da igualdade real. A sua visão estreita dificilmente penetrará no próximo futuro da felicidade comum. Mas que podem fazer alguns milhares de descontentes contra uma massa de homens completamente satisfeitos de terem procurado durante tanto tempo uma felicidade que sempre tiveram à mão?

Logo que se verificar esta autêntica revolução, estes últimos, estupefatos, dirão uns aos outros: "Como custava tão pouco conseguir a felicidade comum! Era necessário apenas ter o desejo de alcançá-la. E por que não fizemos isso há mais tempo?" Será preciso repetir sempre uma e outra vez? Sim, sem dúvida, basta que sobre a terra um homem seja mais rico e mais poderoso do que os seus semelhantes, do que os seus iguais, para que o equilíbrio se quebre e o crime e a desgraça invadam o Mundo.

Povo da França!

Quais os sinais que nos permitem reconhecer as qualidades de uma Constituição? Aquela que se apóia integralmente sobre a igualdade é, na realidade, a única que te convém, a única que satisfaz as tuas aspirações.

As cartas aristocráticas dos anos 1791 e 1795, em vez de romper as tuas cadeias, vieram consolidá-las. A de 1793 supôs ser um grande passo no sentido da igualdade real, mas não conseguiu todavia esse objetivo e não apontou diretamente para a igualdade comum, embora consagrasse solenemente o grande princípio dessa igualdade.

Povo da França!

Abre os olhos e o coração para a plenitude da felicidade; reconhece e proclama conosco a República dos Iguais.

*Marx considerava Babeuf o “primeiro comunista ativista” e a Conjuração do Iguais o "primeiro partido comunista".
Rosa de Luxemburgo, Babeuf é "o primeiro precursor dos levantes revolucionários do proletariado".

fonte: http://www.marxists.org/

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Luiz Carlos Paraná–Bicho do Paraná

Luiz Carlos Paraná, compositor e cantor, nasceu em Ribeirão Claro PR (15/3/1932) e faleceu em São Paulo SP (3/1211970). Lavrador até os 19 anos e depois comerciário, aprendeu sozinho a tocar violão. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou em pensão em que João Gilberto era seu companheiro de quarto.

Durante a década de 1950 tocava de mesa em mesa nas boates cariocas, recolhendo a féria. Transferindo-se para São Paulo, com a ajuda de amigos, abriu a boate Jogral, a princípio apenas um barzinho de encontro de amigos, onde ele mesmo cantava modas-de-viola e desafios com Paulo Vanzolini.

Como compositor tornou-se mais conhecido ao participar do II FMPB da TV Record, de São Paulo, em 1966, com a música De amor e paz (com Adauto Santos), que, interpretada por Elza Soares, obteve o segundo lugar. No ano seguinte, como cantor, gravou um compacto simples na Fermata, com duas músicas de Paulo Vanzolini, Capoeira do Arnaldo e Napoleão.

No mesmo ano, inscreveu Maria, carnaval e cinzas no III FMPB, que foi defendida por Roberto Carlos e gravada pelo cantor na CBS e por ele próprio na Philips, no LP III Festival de MPB. Na Continental, gravou o Samba do suicídio (Paulo Vanzolini), incluído no LP I Bienal do Samba.

Em 1968 a boate Jogral, até então na Galeria Metrópole, foi transferida para a Rua Avanhandava, onde continuou fazendo carreira na noite, iniciando em São Paulo a moda das casas de samba. Entre outras gravações suas estão, na Mocambo, Canoa vazia e Se for pra medir saudade (de sua autoria).

Realizou ainda a montagem do show musical Jogral 69 ou Os Homens verdes da noite, na sala de arte do T.B.C., de São Paulo. Sua última atividade artística de destaque foi a produção do LP Jogral 70, da RGE.

Retirado de: http://cifraantiga2.blogspot.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Minha oração da manhã…

Oh, Senhor, Tu sabes muito bem como eu vou estar atarefado nesse dia. Se eu te esquecer, por favor não te esqueças de de mim…

Retirada do livro: O Mais Longo dos Dias – Cornelius Ryan

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Agosto mês do Cachorro Louco

Não é novidade para ninguém que o mês de Agosto é o do Cachorro Louco, da Bruxa na Aviação e das fantásticas Noites do Terror. Talvez por isso Agosto seja o mês com o maior número de simpatias e superstições em todo o mundo.

Mas por que? Qual a verdadeira origem destas simpatias e superstições? Veja aí algumas histórias e curiosidades sobre o mês de Agosto no Brasil e em outros países.

Imperador Julio Cesar
Eu sou Júlio César, o poderoso! Vai um foguinho aí?

Diz a história que foram os romanos que deram ao oitavo mês do ano o nome de Agosto em homenagem ao imperador César Augusto. Como o cara na época estava conseguindo grandes vitórias, como a conquista do Egito e a sua “promoção” a cônsul, não queria ficar atrás do imperador Júlio César – cujo mês de Julho é em sua homenagem – e acabou decidindo que o “seu” mês também teria 31 dias.

Mas foi entre os romanos que o mês de Agosto começou a ser considerado azarento, embora não se saiba exatamente o motivo. Os caras acreditavam que existia um dragão imenso e terrível, que andava pelo céu cuspindo fogo durante o mês de Agosto. Mas depois descobriram que o tal “Dragão” era a constelação de Leão, visível nos céus do hemisfério norte naquele período do ano.

Em Portugal o medo do mês de Agosto surgiu no período das grandes navegações, que duravam muitos meses e até anos. As mulheres portuguesas não casavam nunca no oitavo mês, porque era nessa época que os navios das expedições saíam à procura de novas terras. Daí, casar em Agosto significava ficar sozinha e às vezes sem lua-de-mel. Algumas até ficavam viúvas.

Já aqui no Brasil, com a influência dos portugueses, essa crença chegou e se espalhou. Daí o dito popular “Casar em Agosto traz desgosto”. E tem também aquela onda de que os cachorros contraem a Raiva nesse mês. Daí o nome de “mês do cachorro louco“.

Argentino não lava a cabeça
Os argentinos só lavam o nariz em Agosto.

Na Argentina muitos deixam de lavar a cabeça em Agosto porque acreditam que isso chama a morte. E na África o dia 24 de Agosto é o chamado “dia em que o Diabo anda solto” – dia de todos os exús.

Na França o mês é maldito pois em 24 de Agosto de 1572 Catarina de Medici ordenou o massacre de São Batolomeu, matando de dezenas de milhares de pessoas.

Na Polônia, em 14 de Agosto de 1831 os poloneses foram derrotados pelos russos na Revolta de Varsóvia, que também matou muita gente. Por isso a galera não gosta do mês de Agosto.

No Marrocos, em 14 de Agosto de 1844 a França invadiu o país; No Cambodja, em 11 de Agosto de 1863 a França tomou a nação; Na Alemanha, em 3 de Agosto de 1932 Hitler assumiu o governo alemão após a morte de seu antecessor; Na China, em 8 de Agosto de 1937 o Japão invadiu Pequim; No Japão, nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, as cidades de Hiroshima e Nagazaki foram destruídas por bombas atômicas.

Assombração de Agosto
Ai… que meda!

Em muitos lugares acredita-se que as assombrações, fantasmas que gemem e arrastam correntes, almas penadas que balançam as redes de quem dorme e outras coisas similares acontecem em Agosto, porque este é o mês do frio e da ventania.

E aí? Conhece alguma simpatia para o mês de Agosto? Eu conheço aquela em que deve-se usar a camisa ao avesso para se proteger do azar e do cachorro louco.

Copiador do blog: cariocanoserrado.com